Atualização do Mercado Cripto: 18 de julho de 2025

Que semana intensa para a Klever e para o mercado cripto!

Teve lançamento da Klever Academy com a Unifor, integração da Lightning Network no app Android, aumento no staking e o KLV reagindo positivamente.

Enquanto isso, o Bitcoin bateu US$ 122 mil e superou gigantes como Amazon e Google. O XRP rompeu um recorde de 7 anos e assumiu o 3º lugar do mercado. 

Ethereum passou dos US$ 420 bilhões em capitalização, puxado por ETFs, DeFi e instituições — e altcoins como DOGE, ADA e Solana também subiram.

Nos bastidores, o Congresso dos EUA avançou com três projetos que podem mudar tudo: GENIUS Act, CLARITY Act e Anti-CBDC.

Para completar, uma baleia de 2011 movimentou 80.000 BTC — e reacendeu os holofotes sobre a história do Bitcoin.

O momento é forte, o clima é positivo e os números falam por si. Confira tudo o que rolou!

Resumo da Semana Klever: Lançamento da Academy e Impulso no Staking

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Segundo publicações no X da @Klever_io, até às 20h01 (horário de Brasília) de 11 de julho de 2025, a Klever encerrou uma semana movimentada:

  • A Klever Academy foi lançada em 9 de julho, em parceria com a Unifor, oferecendo cursos sobre blockchain e DeFi.
  • O app Klever Wallet para Android foi atualizado em 14 de julho de 2025 e agora conta com integração com a rede Bitcoin Lightning — permitindo pagamentos em BTC com taxas menores, de forma mais rápida e prática.

Alerta de Baleia: 80.000 BTC Movidos de Carteiras Antigas

Fonte: VOI

No dia 4 de julho, uma baleia de Bitcoin movimentou 80.000 BTC — equivalentes a US$ 8,6 bilhões — de carteiras criadas em 2011.

O movimento foi rastreado pela Whale Alert e levantou suspeitas de possíveis invasões ou de mineradores antigos sacando lucros de 140.000 vezes o valor inicial de US$ 0,78 por BTC.

O Bitcoin chegou a cair 1,6%, ficando abaixo dos US$ 108 mil, mas logo se recuperou, já que não houve liquidação dos ativos. 

Segundo J.A. Maartun, da CryptoQuant, a movimentação pode ter sido apenas uma atualização de segurança. 

Ainda restam 120.326 BTC (US$ 17,4 bilhões) nessas carteiras, o que trouxe alívio para o mercado e animou os investidores de altcoins.

Altcoins Surfam na Onda: PENGU, Dogecoin, Klever e Mais

O movimento dos 80.000 BTC reacendeu o interesse nas altcoins, e o mercado respondeu com força na semana de 7 a 11 de julho:

  • Ethereum (ETH): Subiu 17,48%, alcançando US$ 3.000, impulsionado por US$ 383,1 milhões em aportes via ETFs e pela atualização Pectra. Alvo: US$ 3.200–US$ 4.000.
  • XRP: Avançou 15%, chegando a US$ 2,78, com impulso da licença bancária da Ripple e aprovação do GENIUS Act.
  • Cardano (ADA): Disparou 20%, cotado a US$ 0,73, puxado por rumores sobre ETF e o plano USDM de US$ 100 milhões.
  • Solana (SOL): Ganhou 5,5%, cotado a US$ 165,65, com volume de US$ 94,8 bilhões em DEXs e especulações sobre ETF.
  • Pudgy Penguins (PENGU): Saltou 23% e alcançou US$ 0,0234, com capitalização e volume de mercado em US$ 1,46 bilhão.
  • Dogecoin (DOGE): Subiu 12,7%, cotado a US$ 0,2086, embalada pelo hype de Elon Musk e protocolo de ETF.
  • Klever (KLV): Avançou 2,05%, chegando a US$ 0,00199, com volume de US$ 3,3 milhões — impulsionado pelo staking e pela Klever Academy.
  • Klever Finance (KFI): Manteve estabilidade como token de governança, com uma atualização prevista para 12 de julho.

No total, US$ 1,52 bilhão em fluxo institucional e o evento da baleia ajudaram a alimentar essa forte alta no mercado.

Semana Estelar da TRON DAO: Boom das Stablecoins, USD1 e Trump Disparam, TRX Chega a US$ 0,305

Moeda Tron iluminada em assembleia com figuras históricas dos EUA, simbolizando impacto político da blockchain TRX.

Fonte: The Currency Analitycs

A TRON DAO mostrou força: o volume de USDT na rede chegou a US$ 1,23 trilhão em 2025, com média diária de US$ 60 bilhões, capturando 60% de todo o fluxo global de USDT, segundo a DeFiLlama.

A confiança cresceu com a aprovação do GENIUS Act. A stablecoin USD1 atingiu US$ 2,1 bilhões após um investimento de US$ 2 bilhões vindo dos Emirados Árabes Unidos via Binance. 

Enquanto isso, o token Trump na TRON disparou 30%, chegando a US$ 0,45 com volume de US$ 1,2 bilhão. O token TRX subiu 20,1%, cotado a US$ 0,305, com capitalização de mercado em US$ 28 bilhões e volume diário de US$ 3,8 bilhões.

O valor total travado (TVL) em DeFi na rede chegou a US$ 8,5 bilhões, indicando possibilidade de o TRX atingir entre US$ 0,35 e US$ 0,50 no terceiro trimestre.

O que está impulsionando esse crescimento?

  • US$ 1,18 bilhão em aportes institucionais em ETFs de Bitcoin
  • US$ 383,1 milhões em entradas nos ETFs de Ethereum
  • US$ 1,52 bilhão no total de fluxos institucionais
  • Políticas favoráveis de Trump
  • Enfraquecimento do dólar
  • Liquidação de US$ 591 milhões em posições vendidas de Bitcoin (dados da CoinGlass)

O índice Fear & Greed marcou 67, sinalizando otimismo no mercado.

Riscos e Perspectivas

Correções podem ocorrer:

  • Bitcoin recuando para US$ 100.000
  • TRX caindo para US$ 0,25
  • $WLFI voltando para US$ 100

Riscos incluem tarifas comerciais ou a movimentação dos 120.326 BTC de uma baleia. As altcoins também enfrentam possível exaustão no varejo.

Ainda assim, o cenário positivo permanece com alvos como:

  • Bitcoin a US$ 130.000
  • Ethereum a US$ 4.000
  • TRX a US$ 0,50

A aprovação do CLARITY Act e o avanço do ecossistema Klever podem elevar ainda mais o cenário cripto em 2025.

Avanço do $WLFI da World Liberty Financial: A Influência Cripto de Trump

Fonte: Binance

A World Liberty Financial iniciou uma votação para tornar o token $WLFI negociável, obtendo 99% de aprovação entre cinco bilhões de tokens até 16 de julho.

A família Trump, que desde dezembro de 2024 passou de controle majoritário para 40%, ainda detém 15,75 bilhões de tokens. Só em junho de 2025, o presidente Trump teria lucrado US$ 57,4 milhões com o ativo.

Um investimento de US$ 2 bilhões dos Emirados Árabes Unidos, feito com a stablecoin USD1, fortaleceu ainda mais o projeto. A Glassnode alerta para uma volatilidade de 10% a 15% após o desbloqueio, com o $WLFI cotado a cerca de US$ 116 (variando entre US$ 2.327 e US$ 211).

Bitcoin ultrapassa US$ 119 mil após novo tweet de Michael Saylor

Strategy acquisitions chart and Bitcoin price from 2020 to 2025, shared by Michael Saylor with message about HODL.

Source: X

O preço do Bitcoin atingiu um novo recorde histórico neste domingo (13), superando US$ 119 mil pela primeira vez, segundo dados da Coingecko. O movimento foi impulsionado por um tweet de Michael Saylor, presidente da Strategy, uma das maiores instituições detentoras de BTC no mundo.

Michael Saylor publicou a seguinte mensagem no X (antigo Twitter):

“Some weeks you don’t just HODL.”
(“Algumas semanas você não apenas segura — você compra.”)

A frase críptica foi interpretada pelo mercado como sinal de uma nova compra institucional de Bitcoin pela Strategy, empresa que já possui mais de 597 mil BTC — avaliados em cerca de US$ 70 bilhões. Em minutos, o preço do BTC saltou e chegou a US$ 119.126, com valorização de +9% na semana e +13% no mês.

Por que o mercado reage tanto aos tweets de Saylor?

Michael Saylor se tornou uma das figuras mais influentes no universo cripto após liderar o movimento de adoção corporativa do Bitcoin. Cada declaração sua — especialmente as vagas ou provocativas — costuma gerar impacto imediato no preço do ativo, por sinalizar possíveis compras em grande escala.

A Strategy segue uma estratégia de acumulação agressiva desde 2020, com reforço nos últimos meses, principalmente após as eleições presidenciais nos EUA.

Bitcoin bate novo recorde de US$ 122 mil com expectativa sobre leis cripto nos EUA

Fonte: Coinmarketcap

O Bitcoin alcançou um novo recorde histórico na manhã desta segunda-feira (14), ao atingir US$ 122.780, segundo dados da CoinGecko. 

Essa valorização impulsionou a capitalização de mercado do BTC para US$ 2,4 trilhões, ultrapassando empresas como Amazon e Google, e consolidando o ativo digital como o 5º maior do mundo por valor de mercado.

(Em reais, o preço do Bitcoin chegou a R$ 673.629.)

Por que o Bitcoin está subindo?

A alta do Bitcoin é impulsionada por múltiplos fatores:

  1. Expectativa pela “Crypto Week” nos EUA:
    O Congresso norte-americano começa a discutir projetos que podem mudar o cenário regulatório cripto no país:
    • Clarity for Payment Stablecoins Act
    • GENIUS Act (foco em stablecoins)
    • Anti-CBDC Surveillance Act (proibição de moeda digital estatal)
  2. Confiança institucional:
    Adoção crescente de ETFs de Bitcoin à vista, especialmente os da BlackRock, fortalece a narrativa de entrada institucional.
  3. Busca por proteção econômica:
    Com a escalada das tarifas comerciais dos EUA contra Brasil, México e União Europeia, investidores buscam ativos de reserva de valor descentralizada.

Altcoins também disparam

O movimento de alta não ficou restrito ao BTC. Outras criptomoedas também mostraram força:

  • XRP: +7%
  • Ethereum (ETH): +4%
  • Solana (SOL): +3,4%

Bitcoin agora vale mais que Amazon e Google no valor de mercado

Fonte: Companiesmarketcap

A valorização recente elevou o market cap do Bitcoin para US$ 2,4 trilhões, colocando o ativo digital:

  • Acima de gigantes como Amazon, Alphabet (Google) e prata
  • Em 5º lugar entre os ativos mais valiosos do mundo

Essa comparação reforça a percepção de que o Bitcoin já ultrapassou o estágio de “ativo alternativo” e se posiciona como um ativo global relevante no mercado financeiro.

Trump impõe tarifa de 50% sobre produtos brasileiros e cita julgamento de Bolsonaro como justificativa

Donald Trump aponta com firmeza na Casa Branca ao anunciar tarifa de 50% sobre produtos do Brasil, segundo canal Agro Band.

O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou por carta oficial ao presidente Lula a imposição de uma tarifa de 50% sobre todos os produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos

A medida entra em vigor a partir de 1º de agosto de 2025.

Principais pontos da carta enviada por Trump

1. Defesa explícita de Jair Bolsonaro

Trump critica o julgamento de Bolsonaro no Brasil, classificando-o como uma “vergonha internacional”. Segundo ele, o processo judicial é uma perseguição política e o Supremo Tribunal Federal (STF) deveria interromper imediatamente o caso.

2. Críticas ao STF e à liberdade de expressão

O presidente americano também acusa o Brasil de violar a liberdade de expressão, citando decisões do STF que teriam censurado plataformas digitais americanas.

3. Acusações de barreiras comerciais

Trump afirma que o Brasil impõe barreiras tarifárias e não tarifárias aos produtos dos EUA e que a relação comercial atual é injusta. Mesmo com superávit dos EUA sobre o Brasil em junho, ele exige “equilíbrio” imediato.

4. Alternativa para empresas brasileiras

Trump oferece isenção da tarifa caso empresas brasileiras instalem operações produtivas nos EUA, prometendo aprovações em semanas.

Riscos e consequências para o Brasil

  • Impacto direto nas exportações brasileiras, afetando especialmente setores agrícolas, industriais e de alto valor agregado.
  • Pressão sobre o câmbio e inflação, com possível desvalorização do real.
  • Reações diplomáticas e comerciais, com possibilidade de retaliação via Lei da Reciprocidade ou acionamento da OMC.

Reação do governo brasileiro

  • O presidente Lula convocou ministros da Fazenda, Indústria e Relações Exteriores para discutir uma resposta estratégica à tarifa.
  • O governo estuda medidas diplomáticas e comerciais, incluindo retaliações e negociações multilaterais.

Tarifas dos EUA: Retaliação do Brasil pode ser um “tiro no pé”, alerta economista do Bradesco Asset

Peças de quebra-cabeça com as bandeiras dos EUA e do Brasil encaixadas, simbolizando relações comerciais e diplomáticas entre os países.

Fonte: Money Times

O economista Bruno Funchal, da Bradesco Asset, alertou que uma possível retaliação do Brasil à tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos pode gerar efeitos colaterais negativos para a economia brasileira. Segundo ele, reagir com medidas equivalentes seria um “tiro no pé”.

Quais os riscos de uma retaliação do Brasil?

1. Inflação e câmbio mais pressionados

A alta da tarifa pode gerar desvalorização do real e aumento de preços de produtos importados, pressionando a inflação — que já gira em torno de 5%. Isso também pode adiar cortes na taxa Selic, prejudicando o ambiente de crédito e investimento.

2. Setores mais afetados

Indústrias com alto valor agregado, como a aeronáutica (ex: Embraer), tendem a ser mais prejudicadas do que setores de commodities. Empresas com menor capacidade de redirecionamento das exportações enfrentam mais dificuldades.

3. Piora na relação Brasil-EUA

Uma retaliação pode aprofundar a tensão diplomática, especialmente após Donald Trump politizar a tarifa ao citar o tratamento dado ao ex-presidente Bolsonaro. Isso reduz o espaço para acordos comerciais e dificulta futuras negociações bilaterais.

Caminho ideal: negociação estratégica

Para Funchal, o Brasil deve buscar reduzir a tarifa para um patamar mais viável, como os 10% praticados anteriormente, por meio do diálogo. O foco deve estar em proteger setores estratégicos como carnes, café e suco de laranja, sem comprometer o crescimento econômico.

Conclusão: o que o Brasil tem a perder?

  • Alta da inflação
  • Câmbio mais instável
  • Selic elevada por mais tempo
  • Impacto em exportações com alto valor agregado
  • Perda de competitividade internacional

Especialistas destacam que o melhor caminho é evitar confrontos comerciais diretos e preservar a credibilidade do Brasil como parceiro global. Uma retaliação, embora politicamente tentadora, pode custar caro para a economia nacional.

Ethereum (ETH) ultrapassa US$ 420 bilhões em capitalização de mercado: entenda o que está por trás da alta

Fonte: Companiesmarketcap

O Ethereum (ETH), segunda maior criptomoeda do mercado, alcançou uma capitalização de mercado superior a US$ 420 bilhões, consolidando sua posição de destaque no ecossistema cripto.

Segundo dados do YCharts, o market cap do ETH chegou a US$ 425,8 bilhões em 17 de julho de 2025, e já ultrapassou a marca de US$ 436 bilhões segundo a Blockworks.

Preço do Ethereum hoje (18/07)

  • Preço atual do ETH: US$ 3.596,47
  • Alta diária: +US$ 174,82
  • Máxima intradiária: US$ 3.669,53
  • Capitalização de mercado: US$ 436 bilhões
    (Fonte: Blockworks)

Por que o preço do Ethereum está subindo?

1. Interesse institucional crescente

Segundo a Reuters, empresas como a BitMine Immersion Technologies realizaram compras massivas de ETH, enquanto o mercado se prepara para a possível aprovação de ETFs baseados em Ethereum nos EUA.

2. Avanços regulatórios nos EUA

O Congresso americano está debatendo projetos de lei como o GENIUS Act, que trazem mais clareza para a regulação das criptomoedas. Esse ambiente regulatório mais favorável estimula a entrada de capital institucional no mercado de ETH.

3. Fortalecimento do ecossistema DeFi

A maioria dos principais protocolos DeFi — como Aave, Uniswap e Lido — roda sobre a rede Ethereum. O crescimento do uso de stablecoins e o aumento no volume de transações também reforçam a utilidade do ETH como gás da rede.

4. Atualizações técnicas e escalabilidade

Com a adoção do Proof of Stake e a expansão das soluções de camada 2 (Layer 2), como Arbitrum e Optimism, o Ethereum se torna mais eficiente e barato, incentivando novos desenvolvimentos e usos comerciais.

Ethereum no ranking global

Com essa valorização, o Ethereum agora figura entre os 20 maiores ativos do mundo, à frente de gigantes como Mastercard e ExxonMobil. A confiança no ETH cresce à medida que ele se consolida como infraestrutura para contratos inteligentes, DeFi, NFTs e stablecoins.

XRP atinge novo recorde após 7 anos e se torna a 3ª maior criptomoeda do mundo

O XRP valorizou +26% em 24 horas, atingindo US$ 3,50, novo recorde histórico desde sua máxima anterior, de US$ 3,40 em janeiro de 2018

Durante a madrugada do dia 18 de julho, a cotação chegou a US$ 3,65, de acordo com dados da CoinGecko.

Esse rompimento de resistência marca o maior preço da história do XRP e reforça o movimento de alta do mercado de altcoins em julho de 2025.

XRP ultrapassa Tether e assume 3ª posição no ranking global

Com a alta, o valor de mercado do XRP ultrapassou US$ 200 bilhões, superando a stablecoin Tether (USDT), que permanece na faixa dos US$ 160 bilhões. Assim, o XRP se torna a terceira maior criptomoeda do mundo, atrás apenas de Bitcoin e Ethereum.

Adoção institucional impulsiona o XRP

De acordo com Matt Kreiser, da Messari, o avanço do XRP reflete o crescimento do uso do XRP Ledger por bancos e instituições financeiras para pagamentos internacionais.

Entre os parceiros mencionados, destacam-se Bank of America, instituições asiáticas e empresas de remessas transfronteiriças. A usabilidade real do XRP para transações globais ajuda a sustentar sua valorização.

Altcoins em alta reforçam momento positivo

A valorização do XRP acompanha o desempenho geral das altcoins:

  • Ethereum (ETH) subiu +21% na semana
  • Solana (SOL) teve alta de +9%
  • O Bitcoin perdeu dominância de mercado, indicando redistribuição de capital entre os principais tokens

Esse cenário pode marcar o início de uma nova altseason — ciclo de forte valorização das altcoins.

Análise técnica e próximos níveis

  • O rompimento acima de US$ 3,40 sinaliza força compradora.
  • Próximas resistências técnicas estão entre US$ 3,65 e US$ 3,80.
  • Traders devem monitorar volumes e possíveis correções após a disparada.

Atingir um novo topo histórico após 7 anos posiciona o XRP como um dos ativos mais relevantes do mercado cripto em 2025. A combinação de adoção institucional, rompimento técnico e avanço no ranking global impulsiona a narrativa de valorização e uso real do token.

Congresso dos EUA aprova leis históricas para criptomoedas

Fonte: Coin Edition

A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou, em 17 de julho de 2025, três propostas-chave que podem transformar o setor de criptoativos no país:

  • GENIUS Act (regulamentação de stablecoins)
  • CLARITY Act (estrutura regulatória para criptoativos)
  • Projeto para proibir a criação de uma moeda digital estatal (CBDC)

Essa votação representa o primeiro grande marco regulatório federal dos EUA voltado exclusivamente para o mercado de criptoativos.

GENIUS Act: regras claras para stablecoins

O GENIUS Act estabelece critérios rigorosos para emissão e operação de stablecoins:

  • 100% de reservas em ativos líquidos
  • Proibição de emissão por empresas não autorizadas
  • Auditoria periódica e transparência regulatória
  • Emissão permitida apenas por bancos ou instituições licenciadas

Com 308 votos a favor e 122 contra, o projeto segue agora para sanção presidencial. A proposta foi incluída dentro da Lei de Defesa Nacional para acelerar sua aprovação.

CLARITY Act: marco legal para criptoativos nos EUA

Aprovado na mesma sessão, o CLARITY Act busca definir:

  • Quais ativos digitais são valores mobiliários
  • Quais ficam sob supervisão da SEC ou da CFTC
  • Procedimentos para oferta, negociação e custódia de tokens

A medida segue para o Senado e representa um passo decisivo para dar segurança jurídica ao mercado cripto.

Anti-CBDC: Congresso barra moeda digital estatal

A terceira proposta aprovada proíbe o Federal Reserve de lançar um dólar digital (CBDC). Parlamentares alegam que a medida visa proteger a liberdade financeira e a privacidade dos cidadãos, evitando vigilância estatal via blockchain pública.

Por que isso importa para o mercado cripto?

  • Confiança institucional: Empresas e fundos agora contam com um ambiente regulatório mais previsível.
  • Entrada de capital: ETFs, bancos e plataformas têm maior respaldo legal para operar com stablecoins e tokens.
  • Segurança jurídica: As novas regras protegem consumidores e impulsionam a adoção de cripto como infraestrutura financeira.

Efeitos imediatos no mercado

  • Bitcoin ultrapassou US$ 120 mil com reação positiva à aprovação dos projetos.
  • Ethereum e outras altcoins também subiram em meio ao otimismo regulatório.

ETFs de Bitcoin à vista receberam mais de US$ 500 milhões em um único dia, refletindo aumento na confiança dos investidores.

Criptomoedas ultrapassam US$ 4 trilhões impulsionadas por ETFs e avanço de leis nos EUA

Monthly chart of the total market value of cryptocurrencies, surpassing US$3.87 trillion with an increase of 18.38% in July 2025.

A capitalização total do mercado atinge níveis máximos. Fonte: Tradingview

O mercado global de criptomoedas ultrapassou US$ 4 trilhões em capitalização em 18 de julho de 2025, segundo dados da CoinGecko. 

A marca histórica foi impulsionada por uma combinação de fatores: alta do Bitcoin, entrada maciça de capital institucional e avanços regulatórios nos Estados Unidos.

  • O Bitcoin (BTC) chegou a US$ 120.336 antes de recuar para US$ 118.673, com uma capitalização de mercado de US$ 2,39 trilhões.
  • O Ethereum (ETH) atingiu US$ 3.647 e depois caiu levemente para US$ 3.610, com valor de mercado de US$ 440 bilhões.

Juntos, os dois ativos representam mais de 70% de todo o valor do setor cripto.

ETFs de Bitcoin recebem bilhões em aportes

Somente no dia da aprovação das leis, os ETFs de Bitcoin à vista registraram entrada de US$ 522 milhões. Somando as duas últimas semanas, o total supera US$ 4 bilhões, de acordo com dados da Farside Investors.

Esse volume reforça o apetite institucional e mostra que o mercado está se posicionando para um novo ciclo de valorização.

Altcoins ganham espaço: dominância do Ethereum cresce

A dominância do Ethereum subiu de 9% para 11%, enquanto o Bitcoin perdeu 4 pontos percentuais de participação. Essa movimentação pode indicar o início de uma nova “altseason” — ciclo de valorização das altcoins, segundo analistas.

Analistas alertam para possível correção técnica

Apesar do otimismo, especialistas da QCP Capital sugerem atenção: o Bitcoin pode corrigir até US$ 110 mil antes de retomar a tendência de alta. Essa faixa é vista como suporte técnico importante.

O que este momento representa para o mercado cripto?

Especialistas apontam que as criptomoedas finalmente se consolidam como uma classe de ativos global, atraindo grandes fundos e investidores institucionais. A regulamentação nos EUA pode servir como modelo para outros países, trazendo maturidade ao setor.