
Nos últimos dias, vários acontecimentos importantes mudaram o mercado de criptomoedas no mundo todo: entrada recorde de dinheiro de investidores institucionais, avanços nas leis dos EUA, novas ações dos grandes bancos e o Ethereum se tornando o ativo mais procurado nos ETFs.
Em apenas uma semana, mais de US$ 4,39 bilhões foram aplicados em produtos cripto regulados. Pela primeira vez em 2025, o Ethereum superou o Bitcoin na quantidade de dinheiro recebido desses investidores — um sinal claro de que as preferências estão mudando.
Enquanto isso, o Congresso dos EUA aprovou a lei CLARITY, o JPMorgan começou a testar empréstimos com garantia em Bitcoin e Ethereum, e o ETF ETHA da BlackRock atingiu US$ 10 bilhões em valor investido, em tempo recorde.
Mas nem tudo foi bom: golpes com vídeos falsos (deepfakes), ataques que causaram bilhões em prejuízos e a frustração com memecoins mostraram que ainda há muitos problemas com segurança e transparência.
Neste resumo completo, você vai ver os dados, decisões e efeitos que estão ajudando a aproximar cada vez mais o mercado cripto do sistema financeiro tradicional.
ETFs Cripto Batem Recorde de Entrada Institucional: Ethereum Assume a Liderança

Fonte: CryptoDnes.bg
Durante a semana de 14 a 18 de julho de 2025 — chamada de “Crypto Week” — o mercado global de criptoativos registrou um recorde histórico: US$ 4,39 bilhões em novos aportes institucionais via ETFs e ETPs.
O destaque absoluto foi o Ethereum, que superou o Bitcoin em fluxos líquidos pela primeira vez em 2025.
Ethereum Lidera Fluxo de Capital Institucional
Os ETFs de Ethereum captaram US$ 2,4 bilhões em apenas seis dias, enquanto os produtos baseados em Bitcoin somaram US$ 827 milhões no mesmo período.
Essa mudança sinaliza uma preferência crescente por Ethereum entre investidores institucionais.
Principais destaques:
- US$ 533,9 milhões em um único dia (22/07) para ETFs de ETH
- 13 sessões consecutivas de fluxo positivo
- Mais de US$ 4,4 bilhões captados só em julho
- 14 ETFs spot de Ethereum agora ativos nos EUA
- BlackRock’s ETHA atingiu US$ 10 bilhões em AUM, sendo o terceiro ETF mais rápido da história a alcançar essa marca
Bitcoin Enfrenta Saídas, Mas Ainda É Relevante
Durante o mesmo período, os ETFs de Bitcoin enfrentaram saídas pontuais de capital. Em 22 de julho, registraram US$ 131,4 milhões em saídas líquidas, interrompendo uma sequência de 12 dias consecutivos de entradas.
Mesmo assim, os ETFs de BTC voltaram a apresentar entradas em 24 de julho, com US$ 227 milhões captados, mantendo o ativo como o líder geral em AUM no segmento de ETFs cripto.
O Que Essa Tendência Revela
A movimentação institucional aponta para três grandes tendências:
- Mudança no apetite de risco — com o Ethereum sendo preferido por sua aplicação em DeFi e contratos inteligentes
- Diversificação institucional — saída do foco exclusivo em Bitcoin para uma cesta cripto mais ampla
- Validação do ETH como ativo de reserva institucional, ao lado do BTC.
Avanços Legislativos e Institucionais no Mercado Cripto

Aprovado pela Câmara dos EUA em 17 de julho de 2025, o CLARITY Act (Digital Asset Market Structure Clarity Act) estabelece critérios objetivos para definir quando um criptoativo deve ser classificado como security (valor mobiliário) ou commodity.
O objetivo é dar segurança jurídica a emissores, investidores e exchanges de criptomoedas nos Estados Unidos.
- A lei propõe que ativos digitais que não conferem direito a participação, governança ou dividendos possam ser considerados “ancillary assets”, ficando sob supervisão da CFTC, e não da SEC.
- Ofertas de tokens inferiores a US$ 75 milhões ao ano terão regras menos restritivas de registro e divulgação.
- A medida visa atrair inovação sem abrir mão do compliance, facilitando o desenvolvimento de ETFs de cripto, stablecoins e projetos DeFi em solo americano.
Senado dos EUA propõe nova versão regulatória para cripto
No dia 22 de julho de 2025, o Senate Banking Committee publicou um rascunho alternativo ao CLARITY Act, focando em:
- Reforçar o papel da SEC na fiscalização de “ancillary assets”;
- Estabelecer requisitos obrigatórios de divulgação para emissores de tokens;
- Estender o Bank Secrecy Act a empresas cripto, como corretoras e custodians, para fortalecer o combate à lavagem de dinheiro.
Além disso, o projeto propõe um piloto de cooperação público-privada, onde empresas do setor compartilhariam dados com o Departamento de Justiça, FinCEN e Homeland Security — com proteção legal garantida para colaborações de boa-fé.
Essa proposta do Senado está em consulta pública, e espera-se que a votação ocorra até setembro de 2025.
JPMorgan pode oferecer empréstimos com Bitcoin e Ethereum como colateral
O JPMorgan Chase, maior banco dos EUA, estuda liberar linhas de crédito com garantia em criptoativos, como Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH). O projeto, ainda em fase piloto, seria voltado para clientes institucionais e investidores qualificados.
Por que isso importa:
- A proposta sinaliza maior aceitação institucional do uso de criptomoedas em estruturas financeiras tradicionais.
- A iniciativa surge em um contexto de maior clareza regulatória após avanços como o CLARITY Act.
- O banco avalia riscos como volatilidade dos ativos, colateralização excessiva (over-collateralization) e mecanismos automáticos de liquidação.
Segundo fontes do Financial Times, o JPMorgan também estuda infraestrutura própria de custódia e orquestração de contratos inteligentes para garantir segurança nas operações.
Outros bancos como Citi, Bank of America e Goldman Sachs também ampliam sua exposição à tokenização de ativos e stablecoins.
Com a aprovação do CLARITY Act na Câmara, o rascunho do Senado em andamento, e o movimento do JPMorgan em direção a empréstimos com cripto como colateral, o cenário de 2025 demonstra uma tendência clara: a criptoeconomia está sendo integrada gradualmente ao sistema financeiro tradicional, agora com mais regras, supervisão e infraestrutura segura.
Segurança em Cripto: Roubos Superam US$ 2,17 Bi em 2025 e Exigem Ações Urgentes

A primeira metade de 2025 já registra mais de US$ 2,17 bilhões em perdas com ataques e fraudes no mercado cripto, superando o total perdido durante todo o ano de 2024. Os dados foram divulgados por organizações como Chainalysis, SlowMist e Times of India.
Essa crescente onda de ciberataques reforça um alerta urgente: mesmo com o aumento da adoção institucional, a infraestrutura de segurança ainda é um elo frágil no ecossistema cripto.
Casos que Marcaram 2025 (até julho)
ByBit sofre o maior hack da história: US$ 1,5 bilhão
- Em fevereiro, a ByBit foi vítima de um ataque que desviou 1,5 milhão de ETH, com valor estimado em US$ 1,5 bilhão.
- A invasão ocorreu durante uma movimentação entre carteiras internas e envolveu falhas de controle de acesso e assinaturas multisig.
- O grupo Lazarus, vinculado à Coreia do Norte, é o principal suspeito, segundo autoridades e especialistas em cibersegurança.
CoinDCX sofre violação de US$ 44 milhões
- Em julho, a exchange CoinDCX, da Índia, perdeu US$ 44,2 milhões de sua carteira interna.
- A empresa afirmou que nenhum fundo de cliente foi comprometido, pois estavam em armazenamento offline (cold wallets).
- Como resposta, a CoinDCX anunciou uma recompensa de US$ 11 milhões para informações que levem à recuperação dos ativos.
Por Que o Setor Está Vulnerável?
Mesmo com o avanço da regulamentação e da presença de grandes instituições financeiras, a infraestrutura de segurança das exchanges e protocolos DeFi segue sendo o principal ponto de falha. Os ataques de 2025 demonstram:
- Baixa maturidade operacional de algumas plataformas
- Adoção insuficiente de carteiras de autocustódia e protocolos multisig
- Ameaças cada vez mais sofisticadas de grupos como Lazarus
Soluções Recomendadas: Como Proteger Seus Ativos Cripto
Para reduzir riscos e evitar prejuízos, usuários e instituições devem adotar boas práticas de segurança cripto:
- Usar carteiras de autocustódia com backup seguro
- Implementar autenticação multifator (MFA) e senhas fortes
- Evitar clics em links de phishing ou falsas DApps
- Utilizar soluções multisig ou hardware wallets para grandes quantias
- Acompanhar alertas de vulnerabilidade on-chain com ferramentas como SlowMist e Immunefi
Tether congela R$ 32 milhões em USDT ligados a hack que afetou contas do Banco Central

Fonte: Portal do Bitcoin
Stablecoin USDT é usada em tentativa de lavagem de dinheiro após ataque hacker no Brasil
A Tether, emissora da stablecoin USDT, anunciou no dia 18 de julho, o congelamento de aproximadamente R$ 32 milhões em tokens vinculados a um esquema de desvio de fundos públicos no Brasil.
A medida foi tomada após um ataque hacker à empresa C&M Software, fornecedora de tecnologia para o Banco Central do Brasil, que resultou em prejuízo estimado de R$ 800 milhões.
O caso expõe a crescente relação entre ativos digitais e crimes financeiros, e demonstra a capacidade de empresas como a Tether em colaborar com autoridades para bloquear transações ilícitas em blockchain.
Como ocorreu o ataque ligado ao Banco Central
O ataque, ocorrido em 2 de julho de 2025, comprometeu o sistema da C&M Software, empresa com acesso às contas reservas de diversas instituições financeiras junto ao Banco Central.
Os criminosos desviaram os valores e iniciaram movimentações em criptomoedas, convertendo parte do montante para Bitcoin (BTC) e Tether (USDT) em plataformas P2P e OTC.
Ação da Tether e cooperação com autoridades brasileiras
A Tether atuou diretamente com o Ministério Público de São Paulo e a Polícia Federal, utilizando sua capacidade técnica para rastrear endereços de carteira USDT e congelar os valores associados ao ataque.
Segundo a própria Tether, a empresa colabora com mais de 275 agências de segurança em 59 países, adotando políticas rígidas para bloquear tokens ligados a fraudes, hacks e sanções.
O CEO Paolo Ardoino ressaltou que o monitoramento em tempo real da blockchain permite transparência e velocidade na resposta a crimes financeiros — algo que, segundo ele, supera os mecanismos tradicionais de bancos e instituições financeiras.
Operação Magna Fraus: Polícia Federal recupera parte dos ativos em criptomoedas
A operação policial denominada “Magna Fraus” cumpriu mandados de busca e apreensão nos estados do Pará e Goiás. Como resultado, cerca de R$ 5,5 milhões em criptoativos foram recuperados, além da prisão de suspeitos envolvidos no esquema.
Plataformas como a SmartPay também colaboraram para detectar transações suspeitas e evitar que parte dos fundos fossem lavados em exchanges.
O congelamento de R$ 32 milhões em USDT pela Tether marca um precedente importante no combate ao uso de criptomoedas em fraudes bancárias e lavagem de dinheiro.
O caso brasileiro destaca como stablecoins podem ser rastreadas e bloqueadas, reforçando o papel das blockchains públicas como ferramentas de transparência — quando usadas com responsabilidade.
Strategy compra R$ 4 bilhões em Bitcoin e acumula mais de 600 mil BTC

A Strategy, liderada por Michael Saylor, voltou a ampliar sua reserva institucional de Bitcoin. Em 21 de julho de 2025, a empresa anunciou a compra de 6.220 BTC por US$ 739,8 milhões — cerca de R$ 4,1 bilhões — a um preço médio de US$ 118.940 por unidade.
Com a nova aquisição, a Strategy eleva seu total de BTC para impressionantes 607.770 unidades, avaliadas em aproximadamente US$ 72 bilhões.
Isso representa mais de 2,7% de todo o suprimento de Bitcoin em circulação, consolidando sua liderança como a empresa que mais possui Bitcoin no mundo.
Detalhes da compra de Bitcoin pela Strategy
A operação foi oficialmente registrada na SEC (Comissão de Valores Mobiliários dos EUA), demonstrando o compromisso da empresa com transparência regulatória e governança corporativa responsável no uso de criptoativos.
Historicamente, a Strategy vem acumulando grandes volumes de BTC ao longo de 2024 e 2025.
Apenas em maio, a empresa havia comprado 1.895 BTC por US$ 180 milhões, e, semanas depois, adicionou mais 7.390 BTC por US$ 764,9 milhões, segundo dados da imprensa especializada.
Com preço médio de US$ 71.756 por BTC desde o início das compras em 2020, a estratégia de longo prazo da empresa segue sendo a acumulação contínua, independentemente da volatilidade do mercado.
Por que a nova compra da Strategy impacta o mercado de criptomoedas
A movimentação de R$ 4 bilhões pela Strategy reforça alguns pontos cruciais:
- Validação institucional do Bitcoin: Empresas de capital aberto continuam tratando o BTC como reserva estratégica de valor, similar ao ouro corporativo.
- Sinal de confiança no longo prazo: Mesmo após quedas no primeiro semestre de 2025, a Strategy mantém a convicção no potencial do Bitcoin.
- Pressão positiva no mercado: Grandes compras institucionais podem influenciar tanto o preço quanto a percepção pública do BTC.
- Modelo de referência para outras empresas: O posicionamento da Strategy inspira outras companhias a considerarem o Bitcoin como ativo de tesouraria.
A nova compra bilionária de Bitcoin pela Strategy consolida ainda mais a visão de que o BTC está se tornando uma peça central em estratégias corporativas de preservação de valor.
Com mais de 600 mil BTC sob custódia, a empresa de Michael Saylor mostra que a adoção institucional de criptomoedas está longe de desacelerar — e pode, inclusive, se intensificar com o amadurecimento regulatório e a valorização de ativos digitais.
Exército XRP reage com frustração à alta histórica da criptomoeda após 7 anos

A criptomoeda XRP, ligada à empresa Ripple, atingiu recentemente sua máxima histórica de aproximadamente US$ 3,65, marcando o maior preço do ativo em mais de sete anos.
Em vez de comemoração, o movimento de alta gerou uma onda de frustração dentro da comunidade conhecida como “Exército XRP” — um grupo de apoiadores fiéis do token que acompanham e defendem o projeto há anos.
Por que o Exército XRP está revoltado com a alta histórica
Apesar da valorização, muitos investidores de longo prazo expressaram indignação com o tempo que o XRP levou para retomar os patamares de preço de 2017.
A principal queixa está centrada na batalha judicial com a SEC (Comissão de Valores Mobiliários dos EUA), iniciada em 2020, que impôs barreiras à adoção do token e gerou atrasos em listagens e parcerias.
Usuários afirmaram nas redes que esperaram sete anos para ver o ativo se valorizar novamente, enquanto outras criptomoedas como Ethereum, Solana e Cardano registraram diversas máximas ao longo desse período.
SEC é apontada como principal culpada pela estagnação do XRP
A ação regulatória movida pela SEC contra a Ripple é considerada o maior obstáculo para o crescimento do XRP. A acusação de que o token era um “título não registrado” (security) afastou investidores institucionais, prejudicou listagens em exchanges americanas e travou a evolução do preço por anos. Embora a Ripple tenha conquistado vitórias parciais nos tribunais, a disputa segue em fases de recurso até meados de 2025.
Sentimento de injustiça marca a comunidade XRP
Muitos membros do Exército XRP alegam que, mesmo com fundamentos sólidos, o ativo foi injustamente deixado de lado enquanto 19 outras criptomoedas — sem contar stablecoins — atingiram novas máximas.
Há quem ainda projete que o preço justo do XRP ultrapassaria US$ 10 ou até US$ 27, caso não tivesse sido impactado pela pressão regulatória.
O que isso representa para o mercado cripto
A reação intensa do Exército XRP mostra como a relação emocional entre holders e ativos digitais pode influenciar o comportamento do mercado.
A frustração acumulada revela uma comunidade resiliente, mas também crítica — que deseja não apenas valorização, mas reconhecimento do potencial do XRP como solução global para pagamentos rápidos e de baixo custo.
A alta histórica do XRP em 2025, embora celebrada por alguns, gerou revolta em parte da comunidade que há anos mantém o ativo em carteira.
O caso ilustra como regulações e litígios podem atrasar o desempenho de um criptoativo, mesmo com bons fundamentos. Para o Exército XRP, a luta ainda não terminou — e o preço atual está longe de refletir o que acreditam ser o verdadeiro valor do token.
BNB ultrapassa US$ 800 e atinge nova máxima histórica em 2025

Fonte: coinmarketcap
A criptomoeda BNB (Binance Coin) atingiu sua máxima histórica de US$ 808 em 23 de julho de 2025, consolidando-se como uma das altcoins de maior valorização do ano.
Com alta de 30% nos últimos 30 dias e mais de 16% apenas na última semana, o ativo agora figura novamente entre as cinco maiores criptomoedas do mundo, ultrapassando a Solana e alcançando uma capitalização de mercado de US$ 111,5 bilhões.
O que impulsionou a alta histórica da BNB?
1. Compra institucional pela Nano Labs
A empresa Nano Labs, listada na Nasdaq, realizou uma compra de 120.000 BNB por US$ 90 milhões em operação OTC (mercado de balcão). A movimentação elevou a confiança institucional na criptomoeda, mostrando que grandes players estão de olho no potencial do ativo da Binance.
2. Política de queima de tokens (token burn)
A Binance segue queimando periodicamente milhões de BNB, reduzindo a oferta em circulação e aumentando a escassez do token. Essa estratégia deflacionária tem sido um dos pilares da valorização sustentada do ativo ao longo dos anos.
3. Expansão do uso da BNB Chain
A BNB Chain, blockchain própria da Binance, tem registrado aumento no volume de transações e no uso por projetos DeFi, NFTs e Web3. O crescimento da rede amplia a utilidade do BNB como token de pagamento e combustível para taxas dentro do ecossistema.
4. Momento positivo para altcoins (altseason)
Com o Bitcoin em fase de consolidação, diversas altcoins estão liderando os ganhos do mercado. A BNB se destaca nesse ciclo, reforçando sua posição como uma das principais criptomoedas para 2025.
Por que a valorização da BNB é relevante para o mercado?
A superação do patamar de US$ 800 marca um ponto técnico e simbólico importante para o token da Binance. O desempenho reflete não apenas o momento de alta no mercado, mas também a força estrutural do ecossistema da BNB Chain, sua demanda real e o interesse de investidores institucionais.
Analistas já projetam que o token pode romper resistências e alcançar níveis entre US$ 900 e US$ 1.200, caso o ritmo atual de crescimento e adoção se mantenha. Além disso, o comportamento da BNB serve como termômetro para o apetite institucional por altcoins com utilidade prática.
Memecoins caem mais de 10% após Pump.fun adiar airdrop do token PUMP

Fonte: CoinCentral
O mercado de memecoins sofreu uma forte correção após a Pump.fun, plataforma de lançamentos de tokens na blockchain Solana, anunciar que não realizará o airdrop do token PUMP em breve.
A declaração foi feita pelo cofundador Alon Cohen, e rapidamente gerou desconfiança entre investidores que aguardavam o evento como catalisador de valorização.
Como resultado, os principais tokens do setor, como Dogecoin (DOGE), Shiba Inu (SHIB), Pepe (PEPE) e o próprio PUMP, registraram quedas acentuadas. Segundo dados da CoinGecko, o segmento de memecoins caiu, em média, 10,7% nas últimas 24 horas.
Token PUMP despenca após anúncio do adiamento
O token PUMP, lançado pela Pump.fun, perdeu cerca de 17,7% em um único dia, saindo do top 100 em valor de mercado. Desde sua máxima de US$ 0,0068 registrada em 16 de julho, o ativo já acumula queda superior a 50%, sendo negociado agora abaixo do preço de pré-venda.
Além disso, a Pump.fun está enfrentando ações judiciais que exigem mais de US$ 5,5 bilhões em indenizações, o que aumenta ainda mais o clima de insegurança entre os investidores.
A comunidade acusa falta de transparência e manipulação
Parte da frustração do mercado está relacionada à comunicação confusa da equipe da Pump.fun, que gerou expectativas sobre o airdrop. Muitos acusam o projeto de incentivar o hype para depois adiar entregas prometidas, o que contribuiu para uma onda de vendas.
Além disso, transações recentes mostram que investidores iniciais e insiders transferiram mais de US$ 160 milhões em PUMP para exchanges, alimentando suspeitas de movimentações coordenadas para despejar tokens no mercado.
Efeito dominó nas memecoins
Além do PUMP, outras memecoins populares também sofreram perdas expressivas:
- Dogecoin (DOGE): -7%
- Shiba Inu (SHIB): -6,8%
- Pepe (PEPE): -7,3%
Esse movimento reforça a alta volatilidade do mercado de memecoins, especialmente quando projetos dependem exclusivamente de hype, sem fundamentos claros ou entregas consistentes.
CEO da Ripple alerta para golpes com XRP no YouTube após token atingir recorde de US$ 3,65

Source: Coinfomania
A Ripple emitiu um alerta oficial após o XRP atingir sua máxima histórica de US$ 3,65.
O CEO Brad Garlinghouse denunciou a circulação de golpes no YouTube com deepfakes, onde golpistas estão simulando transmissões oficiais da Ripple para enganar usuários e roubar criptomoedas.
O alerta surge em meio ao aumento da visibilidade do XRP e a um cenário de alta volatilidade no mercado.
Como funcionam os golpes com XRP no YouTube
Criminosos estão invadindo ou criando canais falsos no YouTube para simular transmissões ao vivo da Ripple. Utilizando inteligência artificial (IA), eles criam deepfakes com rosto e voz do CEO e outros executivos, promovendo falsos airdrops de XRP.
As transmissões enganam investidores ao sugerirem que a Ripple está distribuindo tokens gratuitamente — mas, para participar, os usuários precisam enviar XRP a uma carteira, o que resulta em perda total dos fundos.
Garlinghouse reforçou:
“Se parece bom demais para ser verdade, provavelmente é fraude.”
Ele também enfatizou que nem ele, nem a Ripple, jamais solicitam transferências de XRP ou promovem sorteios por YouTube ou redes sociais.
XRP em alta atrai golpistas e aumenta risco para investidores
A valorização do XRP para US$ 3,65 movimentou mais de US$ 17 bilhões em volume de negociações em 24h, chamando a atenção de investidores e também de golpistas.
Nos dias seguintes, o token sofreu uma correção de 15%, e a comunidade passou a relatar uma enxurrada de golpes vinculados ao nome da Ripple.
Segundo analistas, muitos investidores de XRP são usuários menos experientes em segurança digital, o que aumenta o risco de caírem em golpes com promessas de lucro fácil.
Como se proteger de golpes com XRP e deepfake
A Ripple compartilhou recomendações de segurança para investidores de XRP:
- Desconfie de qualquer transmissão ao vivo que prometa XRP grátis.
- Nunca envie fundos para participar de airdrops.
- Verifique se o canal é realmente oficial (YouTube, X, Discord).
- Denuncie vídeos e contas falsas imediatamente.
- Consulte as redes oficiais da Ripple para atualizações reais.
A empresa também afirmou que está atuando junto ao YouTube e outras plataformas para remover os conteúdos fraudulentos e proteger a comunidade cripto.
Bitcoin recua para US$ 116 mil com expectativa negativa sobre corte de juros nos EUA

Fonte: Coinmarketcap
O Bitcoin iniciou esta sexta-feira (25 de julho) em queda, sendo negociado a US$ 116.127, após atingir a mínima de US$ 115.110 nas últimas 24 horas.
A desvalorização de 1,8% ocorre em meio a um cenário de pessimismo com relação a cortes na taxa de juros dos Estados Unidos, especialmente após a divulgação de dados de emprego mais fortes que o previsto.
A correção marca o nível mais baixo do BTC desde 11 de julho e reflete o clima de cautela antes da reunião do FOMC (Comitê Federal de Mercado Aberto), agendada para o fim do mês.
Por que o Bitcoin está caindo hoje?
1. Dados de emprego enfraquecem chances de corte de juros
Relatórios do mercado de trabalho norte-americano mostraram números acima do esperado, sinalizando uma economia aquecida. Isso reduz a pressão sobre o Federal Reserve para cortar juros em curto prazo — cenário que costuma ser negativo para ativos de risco como o Bitcoin.
2. Realização de lucros por grandes investidores
Movimentações expressivas, como a transferência de 3.420 BTC pela Galaxy Digital para exchanges em apenas 20 minutos, contribuíram para a queda. A entrada desses ativos em corretoras aumenta a pressão vendedora.
3. Clima de incerteza antes da reunião do Fed
Traders mantêm postura defensiva à espera da decisão do Fed e do relatório de política cripto da Casa Branca, previsto para 30 de julho, o que adiciona volatilidade ao mercado.
Queda do Bitcoin afeta sentimento geral do mercado cripto
A queda do BTC impactou a confiança do mercado de criptomoedas como um todo. Altcoins como Ethereum, Solana e Cardano operaram próximas da estabilidade, mas com leve viés de baixa.
O momento reflete a correlação entre política monetária dos EUA e ativos digitais, especialmente em semanas que antecedem decisões importantes do Fed.
O que esperar para o preço do Bitcoin nos próximos dias?
Com a aproximação da reunião do Federal Reserve e a divulgação do relatório de política para ativos digitais, os investidores esperam fortes oscilações no mercado.
Caso o Fed sinalize manutenção prolongada dos juros, o BTC pode testar novos suportes abaixo dos US$ 115 mil. Por outro lado, qualquer indicação de corte ou política pró-cripto pode reacender o movimento de alta.
ETF de Ethereum da BlackRock atinge US$ 10 bilhões e registra 3º crescimento mais rápido da história

Fonte: Cryptopolitan
O ETF spot de Ethereum da BlackRock, chamado iShares Ethereum Trust (ETHA), atingiu a marca de US$ 10 bilhões em ativos sob gestão (AUM) em apenas 251 dias.
Isso torna o ETHA o terceiro ETF mais rápido da história a alcançar esse volume, atrás apenas dos ETFs de Bitcoin da própria BlackRock (IBIT) e da Fidelity (FBTC).
O dado reforça o avanço da adoção institucional do Ethereum (ETH) em 2025, consolidando o ativo como um dos principais produtos do mercado financeiro cripto-regulado.
ETF ETHA da BlackRock: números que impressionam
- US$ 5 bi → US$ 10 bi em 10 dias: o ETHA dobrou seu AUM em apenas dez dias — um ritmo descrito por analistas como “God candle”.
- Maior ETF de Ethereum do mundo: o ETHA lidera com folga os demais fundos aprovados pela SEC.
- Primeiro ETF cripto não-Bitcoin com crescimento tão rápido: entre os ETFs de ativos digitais, é o mais veloz fora do universo BTC.
Segundo o analista da Bloomberg Eric Balchunas, o desempenho é “fora da curva” e demonstra a força da BlackRock no mercado de ETFs de criptoativos.
Fluxo recorde de capital para ETFs de Ethereum
Desde o início de julho de 2025, os ETFs de Ethereum dos EUA registraram uma sequência de 14 dias consecutivos de entrada líquida de capital (inflows), somando:
- US$ 4,39 bilhões em aportes
- Pico diário de US$ 726 milhões
- Volume total entre 3 e 24 de julho que elevou o AUM do ETHA para o recorde atual
O movimento demonstra o crescente apetite de investidores institucionais por produtos cripto com estrutura regulada, liquidez e segurança jurídica.
Por que esse crescimento é relevante para o mercado de Ethereum?
- Validação institucional do ETH
O sucesso do ETHA confirma o Ethereum como ativo financeiro estratégico para gestoras e fundos, indo além do uso em DeFi, NFTs e Web3. - Clareza regulatória atrai grandes players
A aprovação de ETFs spot de Ethereum pela SEC abriu as portas para entradas bilionárias de capital tradicional, que antes evitavam o risco de custodiar criptoativos diretamente. - Potencial de valorização do ETH
O crescimento do ETF contribuiu para a alta do ETH, que saiu de US$ 2.400 para quase US$ 3.850 em julho. Ainda que o ativo tenha corrigido cerca de 6% após o pico, o movimento institucional se manteve forte.
O ETF de Ethereum da BlackRock, ETHA, acaba de se tornar o terceiro ETF mais rápido da história a atingir US$ 10 bilhões em ativos, reforçando a confiança institucional no Ethereum como ativo estratégico.
Com crescimento acelerado, fluxo recorde e valorização do ETH, o sucesso do ETHA pode abrir caminho para novos produtos financeiros baseados em criptoativos e ampliar ainda mais a adoção do Ethereum no mercado tradicional.