
O mercado cripto ferveu nos últimos dias!
O Bitcoin roubou a cena ao atingir a sua máxima histórica e, por instantes, superou o valor de mercado do Google.
Mas o BTC não foi o único protagonista. O Ethereum disparou, chegando ao maior patamar desde 202.
Além disso, o mercado cripto como um todo ultrapassou US$ 4,1 trilhões em valor e novas regulações — da SEC aos ajustes do Google Play para carteiras digitais — movimentaram o cenário.
Ainda houve impacto de grandes eventos como o Blockchain Rio 2025, que colocou stablecoins no centro do debate, e decisões judiciais marcantes, como o fim do caso SEC vs Ripple.
Foi uma semana que misturou recordes, avanços regulatórios e mudanças estratégicas, mostrando por que o setor cripto segue no radar global.
Bitcoin Atinge Novo Recorde Histórico em 13 de Agosto de 2025

Fonte: Coingrecko
O Bitcoin (BTC) alcançou um novo recorde histórico no dia 13 de agosto de 2025, superando a marca dos US$ 124.000. Esse marco foi resultado de uma combinação de fatores macroeconômicos, influxos institucionais e sinais técnicos positivos.
O Que Impulsionou a Máxima Histórica
1. Expectativa de Corte de Juros pelo Federal Reserve
A perspectiva de um corte de até 50 pontos-base na taxa de juros pelo Federal Reserve (Fed), previsto para setembro, aumentou a demanda por ativos de risco.
- Dados de inflação controlada reforçaram essa expectativa.
- Declarações de autoridades americanas sinalizaram uma postura mais favorável ao crescimento econômico.
2. Forte Entrada de Capital em ETFs de Bitcoin
O dia 13 de agosto registrou US$ 86,91 milhões em entradas líquidas em ETFs de Bitcoin, elevando o total de ativos sob gestão dessas estruturas para US$ 156,69 bilhões.
- O iShares Bitcoin Trust da BlackRock foi destaque entre os produtos.
- Gestores de ativos e empresas mantiveram compras estruturais e consistentes.
3. Políticas Favoráveis ao Setor Cripto nos EUA
A administração Trump impulsionou o setor com medidas como:
- Autorização para incluir criptomoedas em planos de aposentadoria 401(k).
- Ambiente regulatório mais claro e amigável para empresas cripto.
4. Correlação com o Mercado de Ações
O S&P 500 e o Nasdaq também renovaram máximas históricas, reforçando o apetite ao risco e beneficiando o BTC.
5. Indicadores On-Chain Apontando Força de Mercado
Dados do Glassnode mostraram que o preço realizado (realized price) do Bitcoin superou a média móvel de 200 semanas (200-WMA) — um sinal técnico historicamente associado a ciclos de alta prolongados.
Bitcoin supera valor de mercado do Google ao atingir US$ 124.457

Fonte: CoinGecko
O Bitcoin (BTC) alcançou um novo recorde histórico de US$ 124.457, superando brevemente a capitalização de mercado da Alphabet (Google), que ficou em cerca de US$ 2,45 trilhões. Esse marco posicionou o Bitcoin como o quinto maior ativo do mundo, ultrapassando pela primeira vez a gigante de tecnologia Google.
Reações dos investidores e sentimento de mercado
A comunidade cripto celebrou a conquista:
- Tyler Winklevoss, cofundador da Gemini, comentou no X: “Bitcoin em máxima histórica e ainda é apenas quarta-feira.”
- O investidor Kyle Chassé sugeriu que esta poderia ser “a melhor semana do Bitcoin” até agora.
Adoção institucional e fatores macroeconômicos
A valorização do Bitcoin vem sendo impulsionada por:
- Aportes institucionais – Investimentos recordes em ETFs de Bitcoin à vista.
- Avanços regulatórios – Regras mais claras e mudanças políticas que permitem cripto em planos de aposentadoria como os 401(k).
- Ventos favoráveis macroeconômicos – Expectativa de cortes nas taxas de juros pelo Fed e afrouxamento econômico global.
A alta do Bitcoin ajudou a impulsionar a capitalização total do mercado de criptomoedas para mais de US$ 4,1 trilhões pela primeira vez na história, sinalizando uma adoção global sem precedentes dos ativos digitais.
Preço do Bitcoin cai abaixo de US$ 119 mil após Tesouro dos EUA descartar novas compras de BTC

Fonte: Coingrecko
O Bitcoin (BTC) recuou para cerca de US$ 118.730 nesta quinta-feira, ficando abaixo do nível psicológico de suporte de US$ 120 mil apenas algumas horas depois de atingir o recorde histórico de US$ 124.457.
A queda ocorreu após uma declaração do secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, que confirmou que o governo não comprará mais Bitcoin para sua reserva estratégica.
Posicionamento do Tesouro sobre a Reserva Estratégica de Bitcoin
Bessent disse à Fox Business que os Estados Unidos continuarão ampliando sua reserva estratégica de Bitcoin exclusivamente por meio de criptoativos confiscados, sem aquisições financiadas por contribuintes.
O Tesouro também planeja interromper a venda de suas atuais participações em criptomoedas, atualmente avaliadas entre US$ 15 e US$ 20 bilhões.
Contexto: A reserva foi criada em 6 de março de 2025, por meio de uma ordem executiva de Trump, para armazenar Bitcoin e outros ativos digitais apreendidos em casos criminais ou civis.
Nova Declaração à Fox Business
No mesmo dia, Bessent voltou atrás do seu discurso e afirmou à Fox Business que os Estados Unidos continuarão ampliando sua reserva estratégica de Bitcoin exclusivamente por meio de criptoativos confiscados, sem aquisições financiadas por contribuintes.
Ele também anunciou que o Tesouro planeja interromper a venda de suas atuais participações em criptomoedas, atualmente avaliadas entre US$ 15 e US$ 20 bilhões.
Impacto no Mercado e Sentimento dos Investidores
O primeiro anúncio provocou uma rápida correção no preço do BTC, apagando parte dos ganhos obtidos no rali intradiário.
Porém, a mudança do discurso gerou oscilações no preço do Bitcoin, mantendo viva a possibilidade de novas compras institucionais.
Ethereum Sobe 6% e Ultrapassa US$ 4.500 pela 1ª Vez Desde 2021

Fonte: Coinmarketcap
Em 12 de agosto de 2025, o Ethereum (ETH) registrou valorização de 6,2% no dia, superando US$ 4.500 pela primeira vez desde novembro de 2021.
A alta acumulada na semana chega a 26%, enquanto o ganho mensal já ultrapassa 50%, aproximando o ativo de sua máxima histórica de US$ 4.878.
Principais Fatores que Impulsionaram a Alta do Ethereum
1. Liquidações de Posições Vendidas (Shorts)
- Em 24 horas, US$ 104 milhões em posições vendidas de Ethereum foram liquidadas.
- O ETH liderou as liquidações no mercado cripto, que totalizaram US$ 154 milhões no período.
2. Entrada Recorde em ETFs de Ethereum
- US$ 1 bilhão em entradas líquidas em ETFs de Ethereum em 11 de agosto — superando os ETFs de Bitcoin pela primeira vez.
- Empresas como a Bitmine Immersion Technologies planejam aumentar suas reservas corporativas, já estimadas em US$ 5 bilhões em ETH, para até US$ 20 bilhões.
3. Ambiente Macroeconômico Favorável
- Dados de inflação nos EUA (CPI) aumentaram as apostas de corte de juros pelo Federal Reserve, o que favorece ativos de risco como o ETH.
Ethereum Perto da Máxima de 2021
O Ethereum (ETH) chegou a US$ 4.753, valorizando 1,2% no dia, mas ainda abaixo de sua máxima histórica de US$ 4,8 mil registrada em 2021.
Segundo Sean Dawson (Derive), o suporte ao ETH vem do crescimento dos Digital Asset Treasuries (DATs), que acumulam recompensas de staking — recurso que ETFs não oferecem.
A recente isenção do staking das leis de valores mobiliários pela SEC reforçou essa tendência.
Mercado de Criptomoedas Bate Recorde de US$ 4,1 Trilhões e Supera Microsoft e Apple

Mercado criptomoedas capitalização 4 T (Bloomberg)
Em 11 de agosto de 2025, a capitalização total do mercado de criptomoedas alcançou um recorde histórico de US$ 4,1 trilhões, segundo dados do TradingView.
O marco colocou o setor acima de gigantes como Microsoft e Apple, posicionando-o como o terceiro maior mercado do mundo, atrás apenas do ouro e da Nvidia.
Bitcoin e Ethereum Impulsionam a Alta
- Bitcoin (BTC): Próximo do seu máximo histórico de preços.
- Ethereum (ETH): Valorização de 47% no mês, com forte demanda institucional.
Essas duas criptomoedas lideraram a alta, acompanhadas por movimentos positivos em diversas altcoins.
Principais Fatores por Trás do Recorde
- Expectativa de corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) nos EUA, tornando criptomoedas mais atrativas que investimentos de renda fixa.
- Novas diretrizes pró-cripto nos EUA:
- Planos de aposentadoria 401(k) agora podem incluir criptomoedas.
- Bancos estão proibidos de recusar serviços a empresas cripto apenas por reputação.
- Planos de aposentadoria 401(k) agora podem incluir criptomoedas.
- Retorno de capital aos fundos cripto: Entre 4 e 8 de agosto, o mercado recebeu US$ 572 milhões em entradas líquidas, revertendo semanas anteriores de saídas.
Importância do Marco
- Força institucional: Confirma a entrada massiva de capital corporativo e de fundos.
- Consolidação do mercado cripto: O setor se aproxima dos mercados mais valiosos do mundo.
- Maior credibilidade global: Com políticas mais favoráveis, o cenário para a adoção das criptomoedas se fortalece.
Google Play atualiza regras para carteiras de criptomoedas

A partir de 29 de outubro, aplicativos de carteiras de criptomoedas custodiais na Google Play precisarão cumprir novas regras de licenciamento e conformidade em mais de 15 jurisdições, incluindo Estados Unidos e União Europeia.
- Requisitos nos EUA: Desenvolvedores devem estar registrados como Money Services Business (MSB) junto ao FinCEN ou possuir licença estadual de transmissor de dinheiro.
- Requisitos na UE: Desenvolvedores devem se tornar Crypto-Asset Service Providers (CASPs) sob a regulamentação Markets in Crypto-Assets (MiCA).
Essas mudanças exigirão processos mais rigorosos de Prevenção à Lavagem de Dinheiro (AML) e Conheça Seu Cliente (KYC) para serviços de carteiras custodiais.
Carteiras não custodiantes estão isentas das novas regras
O Google confirmou que carteiras não custodiantes — aplicativos em que os usuários controlam suas próprias chaves privadas — não serão afetadas por esses requisitos de licenciamento.
A confirmação veio por meio de uma atualização oficial no Help Center e de uma declaração no X (antigo Twitter), após a reação inicial negativa da comunidade cripto.
Reações da comunidade cripto e preocupações dos desenvolvedores
O anúncio inicialmente gerou receio de que o Google pudesse mirar aplicativos de autocustódia, essenciais para o DeFi e a soberania do usuário.
Embora a isenção tenha reduzido parte da preocupação, alguns desenvolvedores ainda relatam problemas — como o caso do MannaBitcoin, que afirmou ter sido removido sem aviso prévio e perdido avaliações de cinco estrelas — evidenciando tensões contínuas entre aplicativos cripto e políticas de lojas de apps.
Por que isso importa para usuários e desenvolvedores
- Para desenvolvedores de carteiras custodiais – Custos mais altos de conformidade e barreiras de entrada podem afastar empresas menores.
- Para desenvolvedores de carteiras não custodiantes – Operações seguem inalteradas, mas é preciso atenção aos riscos do controle das plataformas.
- Para usuários – O acesso a carteiras de autocustódia permanece seguro, mas a disponibilidade de apps custodiantes pode diminuir.
SEC e Ripple Encerram Disputa Judicial: XRP Dispara Mais de 8%

A longa batalha judicial entre a Securities and Exchange Commission (SEC) dos Estados Unidos e a Ripple Labs chegou oficialmente ao fim no dia 7 de agosto.
Após quase cinco anos de disputa sobre a classificação do token XRP como valor mobiliário, ambas as partes concordaram em encerrar os recursos, cada uma arcando com seus próprios custos legais.
A notícia impulsionou o preço do XRP, que subiu mais de 8,3%, atingindo US$ 3,33, segundo dados da CoinGecko. A moeda continuou a subir, batendo US$ 3,36 no dia seguinte.
Resumo do Caso SEC vs Ripple
- Início do processo: Em dezembro de 2020, a SEC acusou a Ripple de realizar oferta não registrada de valores mobiliários por meio da venda do XRP.
- Decisão parcial em 2023: A juíza Analisa Torres determinou que vendas institucionais de XRP configuram oferta de valores mobiliários, mas vendas em exchanges públicas não se enquadram nessa classificação.
- Encerramento em 2025: O processo foi finalizado com a Ripple pagando US$ 125 milhões de multa e mantendo a restrição para vendas institucionais.
Impacto Imediato no Preço do XRP
O mercado reagiu rapidamente ao anúncio:
- Alta de 8,3% no preço do XRP em poucas horas.
- Valorização levou a cotação para US$ 3,33, marcando um dos maiores avanços do token em 2025.
- Investidores interpretaram o fim do caso como um sinal de maior clareza regulatória e redução de riscos jurídicos para o XRP.
O Que o Encerramento Significa para o Mercado Cripto
- Segurança Jurídica
A decisão cria um precedente importante, separando claramente vendas em exchanges públicas (não valores mobiliários) e vendas institucionais (valores mobiliários). - Potencial de Adoção
Com a incerteza jurídica reduzida, empresas e investidores institucionais podem voltar a considerar o XRP como parte de suas operações. - Impacto no Setor
A vitória parcial da Ripple pode influenciar outros casos envolvendo a SEC e empresas cripto, ajudando a moldar a regulamentação do setor nos EUA.
Ações da Circle Sobem 11% com Receita Recorde e Anúncio da Blockchain Arc
Em 12 de agosto de 2025, as ações da Circle (CRCL) dispararam 11,4% no pré-mercado, ultrapassando US$ 179, após a divulgação de resultados financeiros recordes e o anúncio de sua nova blockchain de primeira camada, chamada Arc.
Resultados Financeiros Impulsionam a Valorização
- Receita total e renda de reserva cresceram 53% em relação ao mesmo período de 2024, chegando a US$ 658 milhões.
- O principal motor desse crescimento foi o aumento de 90% na circulação da USDC, que gerou US$ 634 milhões em rendimentos.
- Atualmente, existem US$ 65,6 bilhões em USDC em circulação global.
Lançamento da Blockchain Arc
- A Arc será uma blockchain Layer-1 compatível com EVM (Ethereum Virtual Machine).
- O USDC será usado como token de gás nativo, integrando diretamente a stablecoin ao funcionamento da rede.
- A previsão é que a Arc entre em fase de testes públicos até o final de 2025, com integração aos produtos da Circle logo em seguida.
Cenário Regulatório Favorável
A alta também foi estimulada pelo avanço regulatório nos EUA:
- A Lei GENIUS criou uma estrutura clara para stablecoins, favorecendo emissores como a Circle.
- Esse movimento fortalece a confiança institucional no USDC e pode acelerar sua adoção global.
Banco Central Retira Blockchain da Primeira Versão do Drex: Entenda o Impacto

Fonte: Seu Dinheiro
O Banco Central do Brasil anunciou uma mudança significativa no desenvolvimento do Drex, a moeda digital oficial do país. A primeira versão, prevista para 2026, não utilizará blockchain nem outras tecnologias de registro distribuído (DLT), contrariando a expectativa inicial do projeto.
Mas antes de entender o por que dessa decisão, vamos contextualizar:
O que é o Drex?
O Drex (Digital Real X) é a moeda digital brasileira oficial, uma CBDC (Central Bank Digital Currency) emitida pelo Banco Central do Brasil. Equivalente ao real físico, o Drex tem como objetivo modernizar o sistema financeiro nacional, com recursos futuros de contratos inteligentes e tokenização de ativos.
Lançado em fase de testes em 2023, o projeto tem previsão de adoção gradual até 2026.
Por que o Banco Central Excluiu o Blockchain da Versão Inicial
O Banco Central anunciou que a primeira versão do Drex não utilizará blockchain ou DLT (Distributed Ledger Technology). A decisão foi motivada por questões de privacidade e segurança de dados, já que a tecnologia escolhida inicialmente — o Hyperledger Besu — não atendeu aos requisitos técnicos após vários testes.
Em vez de insistir na arquitetura original, o BC optou por um modelo mais simples e tradicional para garantir entrega rápida e funcional.
Foco Inicial: Reconciliação de Gravames
A primeira aplicação prática do Drex será a reconciliação de gravames — sistema que verifica se um ativo oferecido como garantia em uma operação de crédito está livre ou comprometido em outras transações.
Essa solução será voltada a instituições financeiras, cartórios e corretoras, sem interação direta com o cidadão comum.
Estratégia em Duas Etapas
- Curto Prazo (2026) – Lançamento funcional sem blockchain, com foco no sistema de gravames.
- Médio e Longo Prazo – Implementação de DLT, contratos inteligentes e tokenização, conforme a maturidade tecnológica e regulatória.
O Que Muda para o Público
- Versão inicial invisível para o cidadão, atuando apenas na infraestrutura financeira.
- Futuras versões deverão permitir tokenização de ativos e integração com carteiras digitais.
- Possível impacto na competitividade e inovação do mercado financeiro brasileiro.
CrediX recupera US$ 4,5 milhões em cripto após ataque
A plataforma DeFi CrediX conseguiu negociar com sucesso a devolução de US$ 4,5 milhões roubados em um recente exploit.
Segundo o anúncio do projeto, o invasor concordou em devolver os fundos em troca de um acordo cujo valor não foi divulgado, pago a partir do tesouro da plataforma.
A CrediX confirmou que reembolsará as vítimas em até 48 horas por meio de um airdrop dos ativos recuperados.
Essa ação rápida busca restaurar a confiança e estabilizar o sentimento da comunidade após a violação.
Contexto do setor: aumentam os acordos de recuperação
O caso da CrediX reflete uma tendência crescente no DeFi, onde projetos explorados negociam acordos com os atacantes:
- Exploit da GMX – US$ 40 milhões devolvidos após pagamento de uma recompensa de US$ 5 milhões.
- Golpe de Wallet Poisoning em 2024 – US$ 71 milhões devolvidos sob pressão de investigadores.
No entanto, dados da Immunefi mostram que 80% dos criptoativos nunca recuperam seu valor após um hack, evidenciando os desafios de longo prazo para a recuperação.
Detalhes do exploit
Relatórios de segurança indicam que o ataque não foi causado por falha em contrato inteligente, mas sim pelo abuso de privilégios administrativos centralizados:
- O invasor utilizou controle de multisig e de bridge wallet para cunhar tokens sem lastro.
- A liquidez foi drenada de pools conectadas.
- Cerca de 50% dos fundos roubados passaram pelo Tornado Cash para ofuscação.
A violação também atingiu a Trevee, um protocolo com exposição à CrediX por meio de posições em scUSD, resultando em escassez de liquidez e pausas operacionais temporárias.
Blockchain Rio 2025: Stablecoins São o Tema Central do Mercado Cripto
O Blockchain Rio 2025, maior evento cripto do Brasil, confirmou que as stablecoins são hoje o assunto mais relevante do mercado de criptomoedas.
Com presença de líderes globais da Tether (USDT) e Circle (USDC), o evento reforçou como essas moedas digitais estão transformando pagamentos internacionais, infraestrutura financeira e a tokenização de ativos.
Stablecoins em Destaque: Por Que Dominam o Mercado
As stablecoins se consolidaram como a aplicação cripto de maior impacto prático, combinando estabilidade com a velocidade da blockchain.
No evento, executivos apontaram que essas moedas já funcionam como nova infraestrutura de liquidação global, com potencial de substituir sistemas tradicionais como o SWIFT.
Principais Insights e Declarações
- Silvio Pegado (Ripple – América Latina): Stablecoins são mais eficientes que o dólar físico e podem substituir a compra de moeda estrangeira para pagamentos e remessas.
- André Portilho (BTG Pactual): O setor de atacado será o grande impulsionador da adoção em larga escala.
- Thomaz Teixeira (BRL1): Stablecoins atreladas ao real e lastreadas em títulos da dívida pública podem financiar o Tesouro e atrair liquidez externa.
Por Que o Tema É Estratégico
- Pagamentos Internacionais Rápidos e Baratos – Redução drástica de custos e tempo de liquidação.
- Tokenização de Moedas Nacionais – Aplicações diretas em contratos inteligentes e DeFi.
- Impacto Econômico Positivo – Captação de recursos para o governo e maior atração de investimentos.
Klever Marca Presença como Patrocinadora Gold no Blockchain.RIO 2025
A Klever, plataforma global de soluções em blockchain e criptomoedas, foi uma Patrocinadora Gold do Blockchain.RIO 2025, o maior evento de blockchain, Web3 e inovação financeira da América Latina.
Com essa participação estratégica, a Klever reforçou seu posicionamento como líder em tecnologia blockchain, ampliou conexões com players globais e destacou suas soluções para o futuro das finanças digitais.
Brasileiros São os Maiores Investidores em Bitcoin da América Latina, Revela Estudo da Bitso
Um relatório da Bitso confirma: os brasileiros são os mais focados em Bitcoin (BTC) na América Latina.
Segundo o estudo “Panorama Cripto na América Latina”, 65% dos criptoativos nas carteiras brasileiras são Bitcoin — o maior percentual entre todos os países analisados. Essa preferência reforça o BTC como reserva de valor e ativo de longo prazo no portfólio dos investidores do país.
Bitcoin Domina as Carteiras no Brasil
- Brasil: 65% das carteiras são compostas por BTC.
- México e Argentina: 55%.
- Colômbia: 49%.
O dado confirma a percepção de que o investidor brasileiro adota uma postura mais maximalista em relação ao Bitcoin, priorizando-o como proteção contra inflação e volatilidade.
Stablecoins Ganham Espaço nas Compras
Apesar do domínio do Bitcoin como reserva de valor, as stablecoins estão em expansão no Brasil, principalmente para uso prático:
- 35% de todas as compras de ativos digitais no país já são stablecoins (antes eram 26%).
- USDC é o ativo mais comprado no Brasil, com 24% das aquisições — à frente do próprio Bitcoin (21%).
- USDT aparece com 11% das compras.
No cenário latino-americano, USDC e USDT empatam com 23% cada, seguidos pelo Bitcoin com 15%.