
As stablecoins são hoje um dos pilares mais importantes do ecossistema cripto. Criadas para manter paridade com moedas fiduciárias, elas oferecem estabilidade em um mercado marcado por volatilidade.
Em 2025, o ranking por valor de mercado traz cinco projetos que não apenas dominam o volume, mas também têm histórias e propostas distintas. A seguir, você vai conhecer cada uma delas em detalhes: como surgiram, qual é sua missão, seus valores e quais vantagens e riscos apresentam.
O que são Stablecoins?
As stablecoins são criptomoedas projetadas para manter seu valor estável em relação a um ativo de referência, geralmente o dólar americano (USD).
Diferente de moedas como Bitcoin ou Ethereum, que sofrem oscilações diárias de preço, as stablecoins foram criadas para reduzir a volatilidade e servir como meio de troca confiável no ecossistema cripto.
Como funcionam?
- Fiat-backed (lastreadas em moeda fiduciária): cada token é garantido por depósitos em dólares ou ativos equivalentes mantidos em reservas (ex.: USDT, USDC).
- Cripto-colateralizadas: utilizam criptoativos como garantia, exigindo mais colateral do que o valor emitido para manter a estabilidade (ex.: DAI).
- Algorítmicas ou sintéticas: usam mecanismos de mercado e derivativos para manter o peg, sem depender diretamente de reservas tradicionais (ex.: USDe).
Por que são importantes?
- Negociação: servem como moeda estável nas exchanges, permitindo comprar e vender criptos rapidamente sem precisar de bancos..
- Pagamentos globais: facilitam transferências internacionais em segundos, com custo reduzido.
- DeFi: são a base para empréstimos, pools de liquidez e rendimentos em protocolos descentralizados.
- Proteção: ajudam investidores a se protegerem da volatilidade típica do mercado cripto.
5 Maiores Stablecoins de Acordo com o Valor de Mercado em 2025

Fonte: Coinmarketcap
1. Tether (USDT)
Fundada em 2014, a USDT foi pioneira no setor de stablecoins. Originalmente chamada de Realcoin, foi rebatizada como Tether Limited e lançada sobre a blockchain do Bitcoin (via Omni Layer). Posteriormente, expandiu-se para múltiplas redes, incluindo Ethereum, Tron e Solana.
Missão e valores:
A missão da Tether sempre foi fornecer um ativo digital estável e global, garantindo liquidez para o mercado de criptoativos. Seus valores giram em torno da eficiência, acessibilidade e massificação do uso de stablecoins.
Prós:
- Líder absoluta em liquidez e volume.
- Suportada em várias blockchains.
- Amplamente aceita em exchanges e DEXs.
Contras:
- Controvérsias sobre reservas no passado.
- Críticas por incluir ativos como ouro e bitcoin no lastro.
- Governança centralizada.
2. USD Coin (USDC)
Lançada em 2018 pela Circle, em parceria com a Coinbase, a USDC nasceu para ser a alternativa mais regulamentada e transparente do mercado. Hoje, tem apoio de grandes instituições financeiras e é emitida sob rígidas regras de compliance.
Missão e valores:
Sua missão é ser a stablecoin confiável para o uso institucional e corporativo, com valores baseados em transparência, regulação e conformidade global.
Prós:
- Reservas totalmente auditadas e relatórios regulares.
- Forte alinhamento regulatório.
- Suporte de gigantes como BlackRock.
Contras:
- Controle centralizado, com capacidade de congelar carteiras.
- Menos popular entre usuários que priorizam descentralização.
- Liquidez inferior ao USDT em alguns mercados.
3. Ethena USDe (USDe)
O USDe foi criado em 2024 pela Ethena Labs como uma stablecoin “sintética”. Diferente das stablecoins tradicionais, que guardam dólares em bancos para garantir seu valor, o USDe usa uma estratégia dentro do próprio mercado cripto.
Ele compra moedas digitais e, ao mesmo tempo, faz uma operação inversa em contratos futuros. Isso cria um equilíbrio: se o preço das criptos sobe, a perda nos contratos futuros compensa; se o preço cai, o ganho nesses contratos cobre a diferença. Dessa forma, o valor do USDe fica estável em torno de 1 dólar.
Missão e valores:
A missão do USDe é construir uma stablecoin nativa da criptoeconomia, sem depender de bancos tradicionais. Seus valores são inovação, autonomia financeira e integração total ao DeFi.
Prós:
- Design inovador, sem dependência direta de reservas fiat.
- Rápida adoção no ecossistema DeFi.
- Potencial de gerar rendimento adicional via staking (sUSDe).
Contras:
- Exposição a riscos de derivativos e funding rates.
- Modelo ainda recente, sem histórico de estresse de longo prazo.
- Complexidade técnica dificulta compreensão por usuários iniciantes.
4. DAI (DAI)
A DAI foi criada em 2017 pela MakerDAO e ficou conhecida como a primeira stablecoin realmente descentralizada. Isso significa que não depende de uma empresa ou banco para existir. Em vez disso, cada DAI é garantida por criptomoedas usadas como garantia dentro de contratos inteligentes.
Para manter o valor estável, o sistema exige sempre mais garantia do que o valor emitido — por exemplo, alguém precisa depositar US$ 150 em cripto para gerar US$ 100 em DAI. Com o tempo, a MakerDAO também passou a incluir ativos do mundo real, como títulos do Tesouro dos EUA, no conjunto de garantias, tornando o projeto mais estável e diversificado.
Missão e valores:
Sua missão é fornecer uma stablecoin sem dependência de emissores centralizados, protegida por contratos inteligentes e governada pela comunidade. Os valores da DAI são descentralização, transparência on-chain e resiliência.
Prós:
- Totalmente on-chain e transparente.
- Governança comunitária consolidada.
- Histórico longo de operação sem perder o peg por longos períodos.
Contras:
- Dependência crescente de ativos centralizados (como USDC) em seu lastro.
- Exposição à volatilidade dos criptoativos colateralizados.
- Taxas de estabilidade variáveis podem afetar usuários.
5. World Liberty USD (USD1)
A World Liberty Financial lançou o USD1 em 2025 e cresceu muito rápido, entrando em grandes exchanges logo nos primeiros meses. Esse avanço chamou a atenção do mercado, mas ainda existem dúvidas porque o projeto não apresenta relatórios de auditoria detalhados sobre suas reservas. Ou seja, mesmo com o crescimento acelerado, falta transparência para que os investidores confiem totalmente na moeda.
Missão e valores:
Sua missão declarada é criar uma stablecoin global e acessível, com valores voltados para expansão rápida, inclusão financeira e inovação.
Prós:
- Crescimento rápido e entrada no top 5 global.
- Forte presença inicial em plataformas de negociação.
- Potencial de atrair novos investidores e usuários.
Contras:
- Falta de relatórios detalhados sobre reservas.
- Transparência limitada.
- Histórico muito recente, sem comprovação de resiliência.
*O USD1 é hoje relevante em capitalização de mercado, mas ainda é visto pelo setor como uma stablecoin em fase de observação. Seu crescimento mostra potencial, mas, diante das polêmicas sobre transparência e reservas, a recomendação predominante entre analistas é de cautela. Para investidores e usuários, acompanhar sua evolução é importante, mas sem abrir mão da diversificação e do uso de stablecoins mais consolidadas..
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