Atualização do Mercado Cripto: 04 de julho de 2025

Um profissional observa gráficos de criptomoedas em uma tela digital, ao lado do título 'Atualização do mercado de criptomoedas' da Klever.

Os primeiros dias de julho trouxeram uma sequência intensa de eventos que agitaram o mercado cripto. O capital voltou a fluir para os ETFs no ritmo mais acelerado das últimas semanas.

Carteiras inativas há mais de uma década foram subitamente ativadas. Um hack bilionário dominou as manchetes. E disputas judiciais colocaram grandes estratégias do setor sob pressão.

Ao mesmo tempo, novos produtos de investimento estão ganhando espaço, reguladores apertam o cerco, e instituições financeiras tradicionais preparam silenciosamente seus próximos passos nos ativos digitais.

A sensação é de que o movimento está retomando força — mas não sem tensão. Os preços oscilam. O sentimento do mercado está dividido. E por trás de tudo isso, a incerteza cresce.

Não se trata apenas de mais um ciclo de notícias. Pode ser o início de algo maior. Aqui está o que está acontecendo — e por que isso importa. 👇

Bitcoin Rompe os US$ 110 Mil e Testa Nova Máxima Histórica: Entenda o Que Está Por Trás da Alta

The chart shows a recent climb toward $110K followed by a slight pullback, suggesting volatility around major psychological resistance.

Fonte: Coinmarketcap

O preço do Bitcoin (BTC) ultrapassou os US$ 110 mil nesta quarta-feira (3), atingindo o maior nível desde sua máxima histórica. 

O movimento acontece em meio a entradas bilionárias em ETFs, expectativas de corte de juros nos EUA e forte interesse institucional. 

A tentativa de superar os US$ 112 mil reacende o otimismo do mercado cripto.

O Que Está Por Trás da Alta do Bitcoin?

A recente valorização do BTC está sendo impulsionada, em grande parte, por um forte fluxo de capital institucional. 

ETFs à vista de Bitcoin nos Estados Unidos registraram US$ 408 milhões em entradas no dia anterior, marcando um dos maiores aportes diários desde maio. 

O interesse não se limita ao Bitcoin: Solana captou US$ 12 milhões logo no primeiro dia de negociação de seu ETF, enquanto o Ethereum teve leve saída de US$ 2 milhões, mostrando uma preferência clara pelo BTC como ativo de proteção.

Outro fator relevante foi o anúncio da empresa chinesa Addentax, que pretende adquirir 12.000 BTC, um investimento estimado em mais de US$ 1,3 bilhão.

Esse tipo de movimentação institucional reforça a percepção de que grandes players estão apostando no Bitcoin como reserva de valor diante de um cenário fiscal expansionista nos EUA.

Contexto Econômico e Geopolítico Ajuda o Bitcoin

A política econômica dos Estados Unidos também tem influência direta na recente valorização do BTC. 

O dólar recuou ao menor nível em três anos após a aprovação do pacote legislativo apelidado de “Big Beautiful Bill”, que aumenta o teto de gastos do governo norte-americano em mais de US$ 3 trilhões.

Esse enfraquecimento da moeda americana, combinado com a expectativa de cortes na taxa de juros pelo Federal Reserve ainda em julho, cria um ambiente propício para ativos alternativos como o Bitcoin.

Além disso, houve um alívio nas tensões entre EUA e China, após flexibilizações nas restrições de exportação de semicondutores e acesso chinês a minerais estratégicos. 

Essa trégua comercial reduziu o risco global e impulsionou a demanda por ativos de risco.

Sinais Técnicos e Sentimento de Mercado

O atual ciclo de alta do Bitcoin já dura 952 dias, com valorização de mais de seis vezes desde o fundo de US$ 15.504 em novembro de 2022. 

Apesar disso, o retorno é inferior ao observado em ciclos anteriores — o que pode indicar uma maturação do mercado e um crescimento mais estável no longo prazo.

O Que Pode Mover o Mercado Agora?

Os próximos dias serão decisivos. O relatório de empregos dos EUA (payroll) pode influenciar diretamente as decisões do Fed sobre a política de juros. 

Se houver confirmação de corte ainda em julho, o Bitcoin pode ganhar novo fôlego e romper a resistência técnica dos US$ 112 mil. 

A continuidade do fluxo de capital para ETFs e o comportamento das instituições frente à política monetária norte-americana também serão pontos de atenção.

O cenário, embora promissor, exige atenção: o mercado está otimista, mas eventos macroeconômicos nas próximas semanas podem definir se o BTC vai apenas testar a máxima histórica ou, de fato, superá-la.

Hackers desviam R$ 1 bilhão de contas no Banco Central e tentam lavar com criptomoedas

Pessoa encapuzada diante de telas com códigos, simbolizando ataque hacker no Brasil, com bandeira brasileira desfocada ao fundo e logo da CryptoNews.

Fonte: Crypto News

Um ataque hacker ao sistema da C&M Software, empresa que presta serviços de integração para instituições financeiras, causou o desvio de mais de R$ 1 bilhão de contas reservas no Banco Central do Brasil

O caso veio à tona em 2 de julho de 2025 e chamou atenção por envolver tentativas de lavagem de dinheiro usando Bitcoin e USDT.

Os criminosos invadiram a infraestrutura da C&M e conseguiram movimentar valores que estavam depositados em contas que bancos e instituições mantêm diretamente junto ao Banco Central — chamadas de contas reservas.

A BMP, uma das instituições afetadas, reportou perdas de R$ 500 milhões. O restante foi desviado de outras entidades ainda não identificadas publicamente.

Como os hackers tentaram lavar os fundos?

Os golpistas distribuíram os valores roubados entre carteiras intermediárias e utilizaram mesas OTC (over-the-counter) para tentar converter o montante em criptomoedas como Bitcoin (BTC) e Tether (USDT).

A operação foi sofisticada:

  • Parte dos fundos foi fragmentada em valores menores.
  • Várias mesas OTC pequenas foram usadas para disfarçar o rastro.
  • As criptomoedas eram então reconsolidadas em mesas maiores.

A corretora SmartPay, uma das mesas OTC envolvidas, identificou movimentações suspeitas e bloqueou os valores antes que fossem sacados pelos golpistas. A empresa devolveu os recursos às instituições de origem.

O episódio reforça a importância de monitoramento de risco em tempo real nas transações cripto, mesmo fora das exchanges tradicionais.

Investigações e ações do Banco Central

  • A Polícia Federal foi acionada e está investigando a origem do ataque.
  • O Banco Central suspendeu o acesso da C&M Software às suas plataformas até segunda ordem.
  • O caso pode acelerar discussões sobre novas regras de segurança para provedores terceirizados conectados ao sistema bancário brasileiro.

O ataque de R$ 1 bilhão às contas do Banco Central mostra que:

  • Fraudes financeiras com criptomoedas seguem sofisticadas, mas rastreáveis.
  • Empresas com integração ao sistema financeiro precisam ter camadas extras de segurança e auditoria.
  • A reação rápida de mesas OTC, como a SmartPay, é fundamental para interromper o ciclo de lavagem de dinheiro com criptoativos.

ETFs de Bitcoin captam US$ 602 milhões em um único dia com expectativa de estímulo fiscal nos EUA

Image shows a Bitcoin coin next to the acronym ETF, with a valuation graph in the background, symbolizing Bitcoin index funds.

Os ETFs de Bitcoin negociados nos Estados Unidos registraram uma forte entrada de capital no dia 3 de julho de 2025, com um total de US$ 601,8 milhões em aportes líquidos — a maior captação diária desde maio. 

O fluxo foi impulsionado por expectativas de cortes de impostos e expansão fiscal nos EUA com a aprovação do novo pacote legislativo de Donald Trump.

Destaques da captação de ETFs de Bitcoin

  • BlackRock (IBIT): US$ 224,5 milhões em aportes.
  • Fidelity (FBTC): US$ 237,1 milhões.
  • ARK Invest (ARKB): US$ 114,2 milhões.
  • Grayscale (GBTC) e Franklin Templeton (EZBC): fluxos neutros ou sem destaque.

A entrada maciça acontece após semanas de entradas tímidas, marcando uma mudança no apetite institucional por exposição ao Bitcoin via ETFs regulamentados.

Por que os ETFs de Bitcoin atraíram tanto capital?

Segundo o analista Peter Chung (Presto Labs), os investidores estão reagindo à possível aprovação do chamado “Big Beautiful Bill”, projeto fiscal proposto por Trump que amplia cortes de impostos e eleva o teto da dívida dos EUA. A medida pode trazer mais liquidez ao mercado e pressão de compra sobre ativos de risco, como o Bitcoin.

Reação do preço do Bitcoin

Mesmo com o forte fluxo nos ETFs, o preço do Bitcoin recuou 0,8%, sendo negociado a cerca de US$ 108.964 na manhã do dia 4 de julho. A queda refletiu o impacto do novo relatório de empregos dos EUA (junho), que superou expectativas:

  • 147 mil novas vagas criadas,
  • Desemprego caiu para 4,1%.

Esses dados reduzem a pressão por cortes de juros imediatos pelo Fed, equilibrando o otimismo fiscal.

Bitcoin Cai para US$ 108 mil Após Movimento de 80.000 BTC de Carteira Inativa Há 14 Anos

Bitcoin price chart shows a price of $107,851.93 on July 4, 2025, with a 1.63% drop in market cap and a daily volume of $42.61 billion.

Fonte: Coinmarketcap

O preço do Bitcoin caiu para abaixo de US$ 108 mil nesta sexta-feira (4), após a movimentação de 80.000 BTC (~US$ 8,7 bilhões) vindos de carteiras que estavam inativas desde abril de 2011

A transação desencadeou especulações sobre Satoshi Nakamoto e aumentou a volatilidade do mercado cripto.

O que causou a queda do Bitcoin?

A movimentação de moedas inativas há mais de 14 anos provocou uma onda de incerteza entre investidores. Muitos interpretaram o evento como sinal de realização de lucros ou possível despejo no mercado.

  • O volume movimentado equivale a quase 1% da oferta total de BTC.
  • As transações ocorreram em dois blocos de 40.000 BTC.
  • Os BTC transferidos foram originalmente minerados em um período em que o preço estava em torno de US$ 0,78 — hoje cada unidade vale mais de US$ 108.000, o que representa uma valorização superior a 140.000 vezes.

Apesar das especulações, não há evidências de que as carteiras envolvidas pertençam ao criador do Bitcoin, Satoshi Nakamoto. 

Especialistas em rastreamento on-chain, como Lookonchain e Whale Alert, não identificaram ligação direta com os endereços associados historicamente a Satoshi.

Impacto no mercado cripto

  • O Bitcoin perdeu a zona de suporte dos US$ 110.000 e passou a atrair liquidações de posições longas.
  • Traders aumentaram posições vendidas, especulando mais quedas no curto prazo.
  • O evento levantou preocupações sobre uma possível entrada de grandes volumes em exchanges, embora os fundos ainda não tenham sido enviados para plataformas de negociação.

Contexto histórico

Movimentações de carteiras antigas não são inéditas. Em 2023 e 2024, diversas “Satoshi-era wallets” realizaram transferências similares, muitas vezes sem impacto direto no preço. A diferença agora é a magnitude da quantia envolvida.

A movimentação dos 80.000 BTC reacendeu alertas no mercado e causou uma queda pontual no preço do Bitcoin. Ainda que o impacto direto seja incerto, eventos desse tipo sempre merecem atenção por parte de investidores e analistas.

Empresas estão processando a Strategy por perdas com Bitcoin

Three Bitcoin coins highlighted with the “Strategy₿” logo in the background in orange, representing crypto investment strategy.

Fonte: CoinCentral

A Strategy (ex-MicroStrategy) enfrenta pelo menos cinco processos coletivos nos Estados Unidos.

Escritórios de advocacia acusam a empresa de ter divulgado informações enganosas sobre seus investimentos em Bitcoin, influenciando negativamente investidores e o preço das ações da companhia entre abril de 2024 e abril de 2025.

As ações alegam que a Strategy:

  • Omitiu ou minimizou os riscos de mercado envolvidos na compra massiva de BTC.
  • Exagerou no potencial de valorização do ativo.
  • Induziu investidores a erro, afetando a avaliação das ações da empresa durante o período.

Essas alegações se enquadram como fraude de valores mobiliários, segundo os escritórios de advocacia que movem os processos.

Escritórios envolvidos e disputa por liderança

Cinco grandes escritórios norte-americanos entraram com ações coletivas:

  • Pomerantz LLP
  • Gross Law Firm
  • Bronstein, Gewirtz & Grossman
  • Kessler Topaz Meltzer & Check
  • Levi & Korsinsky

Cada firma está disputando o posto de autor principal da ação coletiva — posição que garante controle do caso e honorários milionários. 

O juiz responsável deve tomar essa decisão após 15 de julho de 2025, data limite para que os investidores entrem no processo.

Impacto financeiro: prejuízo bilionário com Bitcoin

  • A Strategy adquiriu BTC a uma média de US$ 95.000 por unidade.
  • Quando o Bitcoin caiu para US$ 82.000, a empresa declarou perdas não realizadas de mais de US$ 6 bilhões.
  • Isso provocou uma queda brusca nas ações: o prejuízo por ação foi de US$ 16,49.

Esses números alimentaram o argumento de que a empresa subestimou o risco real de sua política de alocação em criptoativos.

Resposta oficial da empresa

A Strategy reconheceu os processos em documento enviado à SEC (órgão regulador do mercado nos EUA), mas afirmou que irá “se defender vigorosamente”

A empresa não comentou sobre valores ou possíveis acordos.

Consequências e riscos para o mercado cripto

Este caso pode representar um precedente jurídico relevante:

  • Empresas listadas em bolsa que acumulam criptomoedas precisam ser mais transparentes.
  • Investidores institucionais podem exigir relatórios de risco mais robustos.
  • Reguladores podem endurecer as regras de divulgação sobre ativos digitais.

Hack da Bybit bate recorde e eleva perdas com criptomoedas para R$ 11,5 bilhões em 2025

Person in hoodie and sunglasses using laptop with BYBIT highlighted, suggesting possible hacking of exchange, image from Crypto.news.

Fonte: Crypto News

De acordo com relatório da TRM Labs, o primeiro semestre de 2025 registrou US$ 2,1 bilhões em criptomoedas roubadas — o equivalente a cerca de R$ 11,5 bilhões

É o maior volume já registrado desde 2022, superando o antigo recorde do setor.

A maior parte do prejuízo está ligada a um único evento: o ataque hacker à exchange Bybit, ocorrido em fevereiro deste ano.

O hack da Bybit resultou em um roubo de aproximadamente US$ 1,5 bilhão em Ethereum e tokens relacionados, o que representa mais de 70% do total perdido no semestre.

Segundo análises da TRM Labs e do Safe (plataforma de carteiras multisig), o ataque se originou de um laptop de desenvolvedor comprometido com um script Docker malicioso.

Esse episódio já é considerado o maior ataque a uma exchange de criptomoedas até hoje.

Coreia do Norte é apontada como principal responsável

Cerca de 70% das criptomoedas roubadas em 2025 estão ligadas a grupos norte-coreanos, especialmente o conhecido Lazarus Group, conforme apontado por autoridades americanas.
Esses ataques cibernéticos são parte de uma estratégia geopolítica, segundo a TRM Labs, para financiar programas nucleares e militares da Coreia do Norte com ativos digitais.

Como o ataque à Bybit foi realizado?

O ataque teve início a partir de um laptop de um desenvolvedor da empresa, que foi comprometido por meio de um container Docker malicioso

Essa técnica permitiu que os invasores acessassem informações sensíveis, incluindo credenciais para contratos multisig e carteiras quentes vinculadas à plataforma.

Com esse acesso privilegiado, os hackers conseguiram extrair aproximadamente US$ 1,5 bilhão em Ethereum (ETH) e tokens compatíveis, executando um dos maiores roubos da história do setor cripto.

O impacto no mercado cripto global

  • Confiança em exchanges centralizadas foi abalada.
  • Aumento da pressão por regulação internacional de segurança em criptoativos.
  • O caso reacende o debate sobre segurança operacional e gestão de risco digital em grandes plataformas.

O roubo bilionário da Bybit em 2025 elevou os crimes com criptomoedas a níveis recordes. Com invasões partindo de dispositivos internos e com vínculos estatais, como no caso da Coreia do Norte, o cenário exige resposta urgente de exchanges, reguladores e usuários.

A tendência é que novos padrões de segurança cibernética e auditorias técnicas mais rígidas se tornem obrigatórios no mercado cripto nos próximos meses.

Ripple encerra processo com a SEC e confirma que não irá recorrer no caso do XRP

SEC and Ripple (XRP) cryptocurrency symbols on a gradient background, representing regulatory dispute in the US.

A Ripple Labs anunciou oficialmente que não irá recorrer da decisão judicial no processo movido pela SEC (Comissão de Valores Mobiliários dos EUA), encerrando uma das batalhas legais mais importantes do mercado de criptomoedas.

O CEO Brad Garlinghouse afirmou que a empresa está “encerrando esse capítulo de uma vez por todas”, após desistir de sua apelação cruzada contra a decisão judicial anterior.

Entenda o caso Ripple e SEC sobre o XRP

  • Em 2020, a SEC processou a Ripple por levantar US$ 1,3 bilhão com a venda de XRP, alegando que o token seria um valor mobiliário não registrado.
  • Em 2023, a Justiça dos EUA decidiu que:
    • As vendas de XRP no varejo (por corretoras) não são valores mobiliários.
    • As vendas institucionais de XRP são valores mobiliários.
  • A Ripple foi condenada a pagar US$ 125 milhões em multas, bem abaixo dos US$ 2 bilhões exigidos inicialmente pela SEC.

Por que a Ripple desistiu da apelação?

Em junho de 2025, a Ripple tentou negociar com a SEC a redução da multa para US$ 50 milhões e o fim da liminar judicial sobre novas vendas institucionais. O tribunal rejeitou o pedido.

Diante disso, a empresa decidiu não recorrer, o que consolida a decisão anterior e evita novos recursos ou prolongamentos legais.

O que muda agora para o XRP?

  • O XRP continua não sendo classificado como valor mobiliário quando negociado em corretoras por investidores de varejo.
  • Em contrapartida, vendas institucionais exigem conformidade regulatória, já que continuam sendo tratadas como securities pela legislação norte-americana.
  • A Ripple deve pagar a multa e poderá seguir operando com maior segurança jurídica e previsibilidade.

Por que o processo Ripple ainda não foi encerrado?

Mesmo com a retirada pública da apelação pela Ripple e expectativa de que a SEC faça o mesmo, o caso segue em aberto por três motivos:

  1. Falta de homologação judicial: a juíza ainda não aprovou oficialmente o fim do processo.
  2. Impasses dentro da SEC: comissários como Caroline Crenshaw discordam do acordo.
  3. Decisões técnicas pendentes: é preciso definir se a multa original será mantida e se a liminar segue válida.

Ou seja: a disputa está tecnicamente ativa até que todas as etapas sejam cumpridas e formalizadas no tribunal.

Ripple recua, mas o tribunal ainda não decidiu

Em 27 de junho de 2025, o CEO da Ripple, Brad Garlinghouse, anunciou que a empresa desistiu formalmente do recurso. A expectativa é que a SEC também encerre sua parte.

Contudo, o caso permanece aberto até que o tribunal federal valide todos os termos e confirme o encerramento definitivo.

Apesar dos avanços, o caso Ripple continua em tramitação e ainda depende de:

  • decisão da Justiça sobre a multa,
  • confirmação da desistência da SEC,
  • e encerramento oficial do processo no sistema judicial americano.

Enquanto isso não ocorre, a batalha entre Ripple e SEC segue tecnicamente ativa, mesmo com expectativas de encerramento nos próximos meses.

Méliuz adota Bitcoin como estratégia de negócios e ações disparam 197% em 2025

Logotipo da Méliuz exibido em smartphone com fundo branco, simbolizando uso do app de cashback e serviços financeiros digitais.

A fintech brasileira Méliuz (CASH3) protagoniza uma das maiores altas da Bolsa em 2025, com valorização de 197% até junho, impulsionada por uma estratégia ousada: usar Bitcoin como ativo principal de tesouraria

A empresa está comprando BTC de forma agressiva, com o objetivo de transformar sua ação em uma forma alavancada de exposição ao criptoativo.

Desde o início de 2025, a Méliuz tem sido o maior destaque da B3:

  • As ações subiram quase 200% no acumulado do ano, liderando os ganhos entre empresas listadas.
  • Em junho, a empresa levantou R$ 180 milhões em uma oferta subsequente (follow-on), com demanda dobrando o volume ofertado.
  • O objetivo declarado é usar os recursos para comprar mais Bitcoin, sem limite de preço.

Segundo Diego Kolling, diretor de estratégia cripto da Méliuz, o plano é claro:

“Vamos comprar o máximo de BTC possível, o mais rápido possível. Não vamos esperar timing ou correção. Vamos usar todo o caixa.”

Em 23 de junho de 2025, a empresa já havia acumulado 595,67 BTC, com preço médio de US$ 102.702,84 por unidade.

A companhia acredita que sua ação oferece mais satoshis por real investido do que comprar o próprio BTC ou investir via ETF. 

O objetivo é se posicionar como uma alternativa para investidores que buscam exposição ao criptoativo sem sair da Bolsa brasileira.

Além disso, a empresa avalia lançar produtos estruturados, como emissão de dívida ou securitização de Bitcoin, para ampliar a atratividade da ação e reduzir a volatilidade percebida.

Kolling afirma que manter reservas em BTC pode ser menos arriscado do que em reais, principalmente diante da inflação e da instabilidade macroeconômica.

A empresa deixa claro que não está abandonando seu core business de cashback, mas usando o Bitcoin como reserva estratégica de valor e motor de valorização.

Com a forte valorização, a Méliuz mira o retorno ao índice Ibovespa, o que ampliaria sua visibilidade e atrairia mais investidores institucionais. A empresa também planeja tornar a estratégia de BTC parte oficial do estatuto social, via aprovação em assembleia de acionistas.

Com uma abordagem inspirada na MicroStrategy, a Méliuz se torna a primeira empresa brasileira de capital aberto a adotar o Bitcoin como estratégia central de alocação de caixa.

O resultado, até agora, foi uma disparada de quase 200% nas ações e o interesse crescente do mercado — tanto de investidores cripto quanto institucionais.

Bitcoin Alkanes: contratos inteligentes nativos são a próxima evolução após Ordinals e Runes

Bitcoin symbol formed by gray 3D blocks on an orange background with a chain link pattern, digital art by Decrypt.

Fonte: Decrypt

O Bitcoin está prestes a dar mais um passo além de sua função como reserva de valor. 

Após o sucesso dos Ordinals (NFTs em Bitcoin) e do protocolo Runes (tokens fungíveis simples), surge agora o Alkanes — um metaprotocolo inovador que promete trazer contratos inteligentes nativos para a blockchain do Bitcoin, sem precisar de Layer 2, pontes ou redes paralelas.

O que é o protocolo Alkanes?

Desenvolvido pela Oyl Corp, o Alkanes é um metaprotocolo on-chain que utiliza WASM (WebAssembly) para habilitar a execução de contratos inteligentes diretamente na rede principal do Bitcoin (Layer 1).

Esses contratos são registrados no próprio bloco do Bitcoin, utilizando dados como OP_RETURN e witness, mantendo a segurança, descentralização e imutabilidade da rede.

Protostones e Orbitals: tokens com lógica embarcada no Bitcoin

O Alkanes introduz duas inovações principais:

  • Protostones: unidades de execução que contêm múltiplas instruções — como mint, burn, swap, staking e lógica de AMMs.
  • Orbitals: tokens fungíveis (semelhantes a ERC‑20) nativamente programáveis na blockchain do BTC.

Diferente de Ordinals (que são insciptions estáticos), esses ativos possuem lógica de execução, o que permite o desenvolvimento de aplicações descentralizadas (DApps) e protocolos DeFi diretamente no Bitcoin.

Como funciona o Alkanes na prática?

  • Utiliza contratos inteligentes compilados em WebAssembly, permitindo performance, portabilidade e segurança.
  • Todas as execuções são on-chain, auditáveis e verificáveis por qualquer nó full do Bitcoin.
  • Oferece suporte a tokens programáveis, carteiras compatíveis, AMMs, staking e swaps — tudo sem necessidade de Layer 2.

O Alkanes representa a primeira tentativa funcional de transformar o Bitcoin em uma rede programável, como o Ethereum, sem comprometer sua segurança base.

Ecossistema em expansão: ferramentas e integração

O lançamento do protocolo inclui:

  • Indexador Metashrew (exploração on-chain dos protostones).
  • Compatibilidade com Carteiras LaserEyes e exploradores como Ordiscan.
  • Código-fonte aberto para desenvolvedores no GitHub.
  • Expectativa de integração com stablecoins, DEXs, AMMs e marketplaces de ativos digitais nativos no Bitcoin.

O protocolo Alkanes marca uma nova fase da blockchain do Bitcoin: saindo do papel de “ouro digital” para se tornar uma plataforma de contratos inteligentes

Com suporte a tokens dinâmicos, aplicações financeiras descentralizadas e lógica customizável, o Bitcoin entra no jogo da Web3 com uma abordagem única: segurança, imutabilidade e execução nativa.

Primeiro ETF de Solana com staking é lançado nos EUA

Gold coin with Solana logo next to bold white ETF text, symbolizing a potential Solana exchange-traded fund concept.

O mercado cripto americano acaba de ganhar um novo produto inédito: o REX-Osprey Solana + Staking ETF (ticker: SSK), o primeiro ETF dos Estados Unidos que oferece exposição direta à Solana (SOL) com rendimento via staking

O fundo começa a ser negociado em 2 de julho de 2025 na Cboe BZX Exchange.

O ETF SSK foi criado para permitir que investidores tenham acesso institucional ao token SOL com geração automática de rendimento passivo

Cerca de 80% dos tokens são apostados (staked), e o retorno em staking é revertido ao fundo — beneficiando os cotistas.

O ETF foi estruturado sob o Investment Company Act de 1940, o que o torna diferente dos ETFs tradicionais de cripto, geralmente baseados na Lei de 1933.

Custódia e infraestrutura segura

  • A Anchorage Digital, instituição financeira licenciada, será responsável pela custódia dos tokens SOL e pelas operações de staking.
  • A infraestrutura regulatória robusta garante compliance com normas da SEC e proteção institucional, um diferencial competitivo frente a produtos similares fora dos EUA.

Estreia movimenta US$ 33 milhões em volume

No primeiro dia de negociação, o ETF SSK registrou:

  • US$ 33 milhões em volume negociado, superando ETFs similares de altcoins como XRP.
  • Aproximadamente US$ 12 milhões em ativos sob gestão (AUM), conforme dados iniciais do mercado.

Embora o volume seja inferior ao dos ETFs de Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH), o desempenho foi considerado positivo por analistas e gestores.

Vantagens do ETF de Solana com staking

  • Exposição direta à Solana (SOL) com facilidade de acesso via corretoras tradicionais.
  • Renda passiva via staking de forma automática, sem necessidade de custódia própria ou configuração de carteira.
  • Produto listado em bolsa americana, com estrutura regulada, ideal para investidores institucionais e de varejo.

Riscos e desafios do ETF SSK

Apesar das vantagens, o fundo apresenta alguns pontos de atenção:

  • A volatilidade do SOL continua elevada — o token caiu para US$ 145 pouco antes da estreia do fundo.
  • A estrutura do ETF, por estar sob o Act de 1940, pode implicar taxas de administração específicas e menos flexibilidade.
  • O interesse institucional ainda está em estágio inicial, embora crescente.

Impacto do ETF SSK no mercado cripto

O lançamento do ETF de Solana com staking marca:

  • Um novo marco na institucionalização das altcoins nos EUA.
  • A possibilidade de novos ETFs com rendimento passivo para tokens como Ethereum, Cardano ou Avalanche.
  • A consolidação de Solana como uma das principais plataformas de smart contracts, com uso real em produtos regulados.

Circle solicita licença bancária nos EUA para custodiar reservas do USDC

A mobile phone screen displays the logo of Circle, the company that issues the USDC stablecoin, with a dark background and blurred colored borders in the background.

Fonte: Crypto Briefing

A Circle, emissora da stablecoin USDC, deu um passo estratégico ao solicitar uma licença bancária federal nos Estados Unidos.

A iniciativa visa a criação do First National Digital Currency Bank, N.A., permitindo à empresa operar como um banco fiduciário nacional (national trust bank) e ter controle direto sobre a custódia de suas reservas.

A solicitação ocorre semanas após o IPO da Circle na NYSE, que avaliou a empresa em quase US$ 18 bilhões.

O que a Circle pretende com a licença bancária?

Com a nova estrutura, a Circle poderá:

  • Custodiar internamente as reservas que garantem o USDC, sem depender exclusivamente de parceiros como BNY Mellon ou BlackRock.
  • Oferecer serviços de custódia para ativos digitais tokenizados, como títulos e ações em blockchain.
  • Atender diretamente às exigências do Genius Act, nova legislação norte-americana para stablecoins, que exige supervisão regulatória reforçada para emissores de moedas estáveis.

Importante: a licença solicitada não permite a concessão de empréstimos nem a captação direta de depósitos em dólar — trata-se de um banco fiduciário, focado em custódia e serviços digitais.

Qual o impacto no setor cripto?

A solicitação da Circle:

  • Fortalece a legitimidade das stablecoins no sistema bancário americano;
  • Posiciona o USDC como um ativo com infraestrutura regulada e transparente;
  • Coloca a Circle lado a lado com a Anchorage Digital, primeira empresa de cripto a obter uma licença semelhante em 2021.

Além disso, ao se antecipar a exigências regulatórias, a Circle reforça sua imagem como provedora de infraestrutura financeira institucional para ativos digitais.

Por que isso importa para o mercado?

  • O USDC é hoje a segunda maior stablecoin do mundo, atrás apenas do USDT.
  • Com uma licença bancária, a Circle poderá atrair mais confiança de fundos institucionais, governos e grandes empresas.
  • Também reduz riscos sistêmicos ligados à terceirização da custódia — um tema sensível após colapsos de plataformas centralizadas.

A Circle busca se tornar o primeiro grande emissor de stablecoin com licença bancária federal nos EUA, dando um passo decisivo na integração entre o setor cripto e o sistema financeiro tradicional.

Com essa autorização, a empresa poderá reforçar a transparência e segurança do USDC, além de expandir sua atuação em custódia institucional e tokenização de ativos.

Deutsche Bank e Sparkassen anunciam serviços com criptomoedas para 2026

Deutsche Bank branch facade with logo and name prominently displayed on stone wall, representing the traditional German banking sector.

Fonte: Crypto Adventure

O Deutsche Bank, um dos bancos mais antigos e tradicionais da Alemanha, vai lançar em 2026 um serviço completo de custódia e negociação de criptomoedas

A iniciativa será viabilizada por meio de parcerias com a Bitpanda Technology Solutions e a empresa de infraestrutura cripto Taurus.

Além do Deutsche Bank, a Sparkassen-Finanzgruppe, maior grupo bancário da Alemanha, também anunciou que seus clientes poderão comprar e vender Bitcoin e outros ativos digitais diretamente pelo app dos bancos regionais.

A proposta do Deutsche Bank inclui:

  • Custódia segura de criptoativos para clientes institucionais.
  • Negociação direta de criptomoedas em ambiente regulado.
  • Exploração de stablecoins e depósitos tokenizados no sistema bancário europeu.

A tecnologia será integrada à infraestrutura da Taurus, que recebeu investimentos do Deutsche Bank em 2023 — reforçando o compromisso do banco com o setor de ativos digitais e tokenização.

Sparkassen permitirá compra de criptomoedas via app

A Sparkassen, com mais de 300 bancos regionais e 50 milhões de clientes, pretende liberar compra e venda de criptomoedas diretamente pelos aplicativos bancários. O serviço, já em desenvolvimento, será lançado oficialmente em 2026.

O objetivo é oferecer exposição ao Bitcoin e outros ativos digitais de forma simples, segura e com suporte regulatório — ampliando a adoção cripto na Alemanha via canais tradicionais.

Regulação e institucionalização do mercado cripto na Alemanha

A entrada de instituições como Deutsche Bank e Sparkassen no mercado cripto:

  • Aumenta a confiança de investidores institucionais e de varejo.
  • Abre espaço para produtos como tokens bancários, stablecoins e pagamentos on-chain.
  • Posiciona a Alemanha como líder europeia na integração entre bancos e blockchain.

A movimentação do Deutsche Bank e da Sparkassen mostra que o setor bancário europeu está pronto para incorporar as criptomoedas ao seu portfólio.

Com lançamento previsto para 2026, os dois grupos devem acelerar a adoção institucional do Bitcoin e de ativos digitais na Europa, oferecendo infraestrutura segura, regulada e integrada ao sistema financeiro tradicional.

Novo projeto no Senado dos EUA propõe isenções fiscais para criptomoedas

Montage of a US senator with Bitcoin and Ethereum coins on a judge's gavel, representing regulatory debates over cryptocurrencies.

Fonte: Crypto Economy

A senadora Cynthia Lummis apresentou, em 3 de julho de 2025, o projeto de lei Crypto Tax Clarity Act, que busca isentar impostos sobre pequenas transações com criptomoedas e eliminar a dupla tributação sobre mineração e staking.

A proposta surge como resposta à exclusão desses benefícios do recente pacote fiscal aprovado nos Estados Unidos.

O que prevê o novo projeto fiscal para cripto?

1. Isenção para microtransações

Transações de até US$ 300 com ativos digitais, como Bitcoin e stablecoins, ficariam livres de imposto sobre ganho de capital, com um limite anual de US$ 5.000 por contribuinte.

2. Fim da dupla tributação em staking e mineração

Atualmente, mineradores e stakers são tributados no momento em que recebem os criptoativos como recompensa. O projeto propõe que a tributação só ocorra quando esses ativos forem vendidos ou convertidos, alinhando-se a práticas contábeis mais justas.

3. Contabilidade mark-to-market para empresas

Empresas com ativos digitais poderiam adotar o regime mark-to-market, declarando ganhos e perdas com base no valor de mercado — método que simplifica a apuração fiscal e reduz incertezas.

4. Empréstimos e doações em cripto isentos

Empréstimos garantidos por criptoativos e doações para instituições de caridade seriam considerados isentos de tributação, desde que documentados.

Por que essa proposta é importante?

O projeto visa modernizar a legislação tributária americana frente ao crescimento do setor cripto e remover barreiras fiscais que dificultam a adoção do Bitcoin e outras moedas digitais no cotidiano. 

Além disso, reforça o compromisso de alguns legisladores com o incentivo à inovação e à competitividade dos EUA no setor de tecnologia financeira.

Tramitação e expectativa no Congresso

Após não ter suas propostas incluídas no pacote fiscal conhecido como Big Beautiful Bill, a senadora Lummis agora tenta aprovar o Crypto Tax Clarity Act como uma legislação independente. 

O projeto ainda precisa passar por comissões no Senado antes de ir a plenário. Grupos pró-cripto, como a Blockchain Association, já declararam apoio.

O novo projeto fiscal da senadora Lummis pode representar um avanço decisivo para o setor de criptomoedas nos Estados Unidos. Se aprovado, deve:

  • Reduzir burocracia para usuários e empresas;
  • Estimular o uso de cripto como meio de pagamento;
  • Evitar penalizações fiscais desproporcionais;
  • Criar segurança jurídica para staking, mineração e operações institucionais.

ETFs de Bitcoin registram resgates de R$ 1,8 bilhão após 15 dias de entradas

Image shows a Bitcoin coin next to the acronym ETF, with a valuation graph in the background, symbolizing Bitcoin index funds.

Os ETFs de Bitcoin à vista nos Estados Unidos encerraram uma sequência positiva de 15 dias consecutivos de aportes com uma retirada líquida de US$ 342,2 milhões, o equivalente a cerca de R$ 1,8 bilhão, segundo dados da Farside Investors divulgados em 1º de julho de 2025.

O que causou os saques nos ETFs de Bitcoin?

A reversão no fluxo ocorreu após declarações do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, indicando prolongamento da política de juros altos nos EUA e incertezas comerciais. 

Isso aumentou a aversão ao risco entre investidores institucionais, afetando a demanda por criptoativos, especialmente por fundos de índice expostos ao Bitcoin.

Quais ETFs de Bitcoin foram mais afetados?

  • FBTC (Fidelity Wise Origin Bitcoin ETF): perdeu US$ 172,7 milhões, sendo o mais impactado do dia.
  • GBTC (Grayscale Bitcoin Trust): registrou saques de US$ 119,5 milhões.
  • BITB (Bitwise): retirada de US$ 23 milhões.
  • ARKB (ARK 21Shares): saída de US$ 27 milhões.
  • IBIT (BlackRock iShares Bitcoin Trust): não teve saques e segue liderando em captação acumulada.

Contexto: 15 dias de entradas antes do recuo

Antes da saída de recursos, os ETFs à vista acumulavam 15 dias seguidos de fluxos positivos, totalizando mais de US$ 4 bilhões em aportes. A pausa registrada em 1º de julho é vista por analistas como uma correção natural após um período intenso de compras institucionais.

E o preço do Bitcoin?

CoinMarketCap chart shows Bitcoin price rising to $109,760 on July 2, 2025, with daily volume of $55.53 billion.

Fonte: Coinmarketcap

Apesar dos resgates, o Bitcoin (BTC) manteve estabilidade e encerrou o dia cotado em US$ 108,899 com leve alta. Isso indica que o impacto das saídas ainda foi limitado e que a confiança no ativo continua sólida no médio prazo.

A saída de US$ 342 milhões marca o fim de uma sequência de otimismo, mas não sinaliza uma reversão de tendência.

O movimento foi puxado por fatores macroeconômicos e reajuste de risco em carteiras institucionais.Os ETFs de Bitcoin seguem acumulando entradas expressivas em 2025 e refletem o apetite por cripto como ativo de longo prazo.