
O mercado de criptomoedas iniciou novembro sob pressão, com as principais moedas em queda e o sentimento geral dos investidores tornando-se mais cautelosos.
O Bitcoin, novamente servindo como termômetro do mercado, passou por uma correção acentuada em relação às máximas recentes, reacendendo o debate sobre se essa é apenas uma correção saudável ou o início de uma tendência de baixa mais ampla.
A capitalização total do mercado cripto caiu para os níveis mais baixos em vários meses, indicando que os investidores estão adotando uma postura mais defensiva.
Ainda assim, por trás dos números, novas dinâmicas estão moldando a direção do mercado: a acumulação institucional está desacelerando, os fluxos para ETFs estão se estabilizando e até mesmo movimentos de “tesouraria” de empresas como a Tether estão afetando a liquidez.
Enquanto isso, alguns setores — como os tokens ligados à inteligência artificial — vêm contrariando silenciosamente a tendência negativa.
À medida que novembro avança, a principal questão já não é apenas o quão longe o Bitcoin pode cair, mas o que esses sinais em mudança revelam sobre a próxima fase do ciclo cripto.
Vamos dar uma olhada mais de perto no que tornou esta semana tão intensa para o mercado cripto.
Queda do Bitcoin e sinais de mercado baixista no início de novembro

Fonte: coinmarketcap
O mercado cripto iniciou novembro sob forte pressão, com quedas generalizadas e sentimento negativo entre investidores.
Segundo dados da CoinDesk e Cryptonews, a capitalização total das criptomoedas recuou cerca de 2,6%, caindo para US$ 3,46 trilhões — o menor patamar desde agosto. Essa retração reforça a percepção de que o setor pode estar entrando em uma fase de mercado baixista.
O Bitcoin (BTC), que chegou a ultrapassar US$ 125 000 em outubro, caiu mais de 20% desde o topo, sendo negociado entre US$ 100 000 e US$ 101 000 entre 5 e 7 de novembro.
Essa correção colocou o ativo em território de “mercado baixista técnico”, conforme análise do Business Insider.
O índice Fear & Greed Index, termômetro do sentimento do mercado, despencou para 21 pontos, refletindo o retorno do “medo” e a queda no apetite por risco.
Análise e contexto macroeconômico
Mesmo com o histórico favorável de novembro — tradicionalmente um dos meses mais lucrativos para o BTC —, o cenário atual continua desafiador.
As altas taxas de juros globais, a redução da liquidez e a aversão ao risco dos investidores seguem pressionando o mercado.
Especialistas apontam que o momento pode representar uma fase de consolidação, preparando terreno para um novo ciclo de alta — desde que haja melhora no contexto macro e retomada dos fluxos institucionais.
MicroStrategy lidera compras de BTC enquanto investidores institucionais desaceleram

Os investidores institucionais seguem atuando no mercado cripto, ainda que com menor intensidade.
A MicroStrategy — maior empresa corporativa detentora de Bitcoin no mundo — adquiriu 397 BTC na última semana de outubro, investindo cerca de US$ 45,6 milhões a um preço médio de US$ 114 771 por unidade.
Essa nova compra, realizada por meio de sua subsidiária Strategy, eleva o total acumulado pela companhia para mais de 241 000 BTC, consolidando a estratégia do fundador Michael Saylor de tratar o Bitcoin como principal reserva de valor corporativa.
Apesar disso, o ritmo de compras vem desacelerando em relação aos meses anteriores — quando a empresa fazia aquisições quase semanais, aproveitando picos de liquidez e influxos vindos de ETFs de Bitcoin recém-lançados.
Essa redução indica uma fase de consolidação institucional, em que grandes players passam a administrar o portfólio acumulado em vez de expandir agressivamente as posições.
ETFs de Bitcoin mantêm entradas positivas, mas ritmo desacelera

Os ETFs de Bitcoin à vista continuam atraindo capital institucional, ainda que em ritmo mais moderado.
De acordo com o mesmo relatório da Cryptonews, nas últimas semanas os fundos listados nos Estados Unidos registraram entradas líquidas de aproximadamente US$ 240 milhões, mostrando que o interesse dos investidores institucionais permanece ativo, mesmo com a volatilidade recente do mercado.
Entre os principais emissores, BlackRock (IBIT) e Fidelity (FBTC) continuam liderando o volume de captação, sustentando a tese de que o Bitcoin vem se consolidando como ativo de investimento legítimo dentro do mercado regulado.
No entanto, o ritmo de aportes é menor do que o observado nos meses anteriores, quando os ETFs recém-aprovados movimentavam bilhões de dólares em poucas semanas.
Essa desaceleração reflete um momento de cautela dos investidores institucionais, influenciado por fatores macroeconômicos — como juros altos nos EUA e queda geral no apetite por risco.
Em outras palavras, a acumulação institucional continua, mas com menor intensidade, o que reduz o “suporte” de grandes compras que, anteriormente, ajudavam a sustentar o preço do Bitcoin acima de US$ 110 000.
O que isso sinaliza para o mercado cripto
A presença constante de fluxos positivos nos ETFs indica que o interesse estrutural no Bitcoin não desapareceu, apenas se estabilizou após o entusiasmo inicial.
Para analistas, esse comportamento é típico de um mercado em fase de consolidação, no qual investidores de longo prazo continuam posicionados enquanto participantes de curto prazo realizam lucros.
Se o cenário macroeconômico melhorar — especialmente com possíveis cortes de juros em 2026 —, a expectativa é que os ETFs voltem a impulsionar a demanda e retomem um ritmo mais forte de captação.
Cenário macroeconômico e sazonalidade de novembro: cautela com otimismo moderado

Fonte: coinmarketcap
A queda recente no preço do Bitcoin acontece em meio a um clima de cautela nos mercados globais, fortemente influenciado por políticas monetárias restritivas e menor liquidez internacional.
De acordo com o mesmo relatório da CoinDesk, investidores estão ajustando suas posições diante da postura ainda rígida dos bancos centrais, especialmente o Federal Reserve (Fed), que mantém as taxas de juros em patamar elevado para conter pressões inflacionárias.
Essa política impacta diretamente os ativos de risco, incluindo as criptomoedas, já que juros altos reduzem o fluxo de capital especulativo e institucional para o setor.
Apesar do cenário mais desafiador, novembro historicamente é o melhor mês para o Bitcoin.
Levantamentos da Cointelegraph mostram que, desde 2013, o ativo apresenta ganho médio de cerca de 42,5% neste mês — resultado de ciclos de otimismo e entrada de novos fluxos de capital antes do fim do ano.
Contudo, analistas alertam que esse padrão sazonal não garante uma recuperação automática.
Mesmo o “melhor mês do calendário” depende de condições macroeconômicas favoráveis, como:
- Queda nas taxas de juros globais
- Retorno de liquidez aos mercados
- Aumento do fluxo institucional via ETFs e fundos regulados
Sem esses gatilhos, o mercado pode permanecer lateral ou até aprofundar a correção, especialmente se o apetite por risco continuar reduzido.
Perspectiva para o restante de 2025
O Bitcoin ainda possui uma janela de oportunidade sazonal para recuperação, mas essa retomada dependerá de fatores externos — política monetária, economia global e comportamento dos ETFs institucionais.
Enquanto o macro não se alinha, o mercado segue em modo defensivo, com foco em preservação de capital e estratégias de longo prazo.
Michael Saylor participa do OranjeBTC Summit no Brasil e fala sobre o futuro do Bitcoin

O empresário Michael Saylor, fundador e presidente executivo da MicroStrategy, participa nesta quinta-feira (7) de forma virtual do OranjeBTC Summit, em São Paulo. O evento é organizado pela OranjeBTC em parceria com a Satsconf, dentro da programação da São Paulo Bitcoin Week, e reúne alguns dos principais nomes do ecossistema de Bitcoin no Brasil.
Durante o painel, Saylor vai abordar o futuro do Bitcoin sob a ótica institucional e discutir o impacto da adoção corporativa e governamental do ativo digital. O executivo é conhecido por liderar uma das maiores estratégias de investimento corporativo em Bitcoin do mundo: a MicroStrategy acumula mais de 226 mil BTC, avaliados em bilhões de dólares.
O que esperar da participação de Michael Saylor
A presença de Saylor no evento reforça o peso do Brasil no mapa global do Bitcoin. O fundador da MicroStrategy tem defendido publicamente que o Bitcoin é a forma mais sólida de reserva de valor e já declarou que vê o preço da criptomoeda podendo atingir US$ 150 mil até 2025, caso o ciclo de adoção institucional se intensifique.
Segundo os organizadores, o objetivo do OranjeBTC Summit é aproximar a comunidade brasileira das grandes discussões globais sobre a autossoberania financeira, a descentralização e o papel do Bitcoin na nova economia digital.
Evento marca nova fase da adoção institucional no Brasil
Além de Saylor, o evento conta com a presença de Guilherme Gomes, fundador da OranjeBTC, e outros nomes relevantes da comunidade Bitcoiner nacional. O debate ocorre em um momento estratégico, após a recente integração da Lightning Network em carteiras brasileiras, o que fortalece o uso real do BTC no país.
O OranjeBTC Summit e a Satsconf consolidam o Brasil como um dos polos de adoção de Bitcoin mais ativos da América Latina, reunindo empreendedores, desenvolvedores e investidores interessados em soluções de autocustódia, pagamentos em BTC e infraestrutura Lightning.
Banco Central desliga plataforma do DREX e prepara nova estrutura para o real digital

O Banco Central do Brasil (BC) anunciou que vai desligar a atual plataforma de testes do DREX, o projeto que representa a versão digital do real. A infraestrutura vinha sendo testada há cerca de quatro anos com base em tecnologia de registro distribuído (DLT), utilizando o Hyperledger Besu.
Segundo o Valor Econômico e o Portal do Bitcoin, a decisão atende a pedidos de instituições participantes do projeto-piloto, que relataram altos custos de manutenção e limitações técnicas. Além disso, o Banco Central afirmou que a arquitetura atual não atendeu aos requisitos de privacidade e confidencialidade exigidos pela autoridade monetária.
Nova fase do DREX: tecnologia agnóstica e foco em interoperabilidade
O BC informou que a transição faz parte do avanço para a fase 2 do projeto DREX, cujo relatório está previsto para o início de 2026. Essa etapa deve apresentar uma nova arquitetura tecnológica considerada agnóstica, ou seja, que não depende exclusivamente de DLTs como o Hyperledger, e pode incorporar soluções híbridas ou centralizadas.
O objetivo é criar uma infraestrutura mais eficiente e interoperável com ativos tokenizados e a moeda de banco central, permitindo liquidação segura entre instituições financeiras e o avanço da tokenização de ativos no Brasil.
O que muda com o desligamento da plataforma atual
A decisão de desligar a plataforma existente marca uma mudança de direção: o Banco Central passa a priorizar a infraestrutura institucional em vez de uma CBDC voltada ao público geral.
Isso significa que, neste momento, o foco do DREX está menos em “pagamentos digitais para o consumidor” e mais em liquidação de operações entre bancos e empresas tokenizadoras.
Para o mercado, essa redefinição mostra que os desafios de privacidade, escalabilidade e conformidade regulatória ainda são obstáculos importantes na implementação de moedas digitais emitidas por bancos centrais.
Impactos para o ecossistema cripto e de tokenização no Brasil
O DREX, lançado oficialmente em 2021, foi apresentado como um projeto de moeda digital de banco central (CBDC) e infraestrutura para tokenização de ativos financeiros.
A mudança na base tecnológica revela um reconhecimento de limitações da fase anterior, o que pode gerar atrasos em projetos que dependiam da integração com o DREX.
Ao mesmo tempo, abre novas oportunidades para startups e instituições que desenvolvem soluções de privacidade, interoperabilidade e compliance para o setor financeiro digital.
Segundo analistas, a decisão também reforça o papel do Brasil como laboratório de inovação regulatória em blockchain, onde o BC adota uma postura pragmática ao ajustar o projeto antes de sua expansão nacional.
Principais pontos de atenção
- Nova tecnologia: o BC ainda não revelou qual será a solução adotada. Fala-se em “tecnologia de arquitetura agnóstica”, o que pode incluir modelos híbridos ou centralizados.
- Prazos: o relatório da fase 2 será divulgado no início de 2026, e o avanço para a fase 3 dependerá dos resultados dos testes.
- Transição: a infraestrutura atual será desligada completamente, conforme informou o BC, com replanejamento das instituições envolvidas.
- Impactos de curto prazo: projetos de tokenização poderão ser reavaliados, enquanto empresas de tecnologia e fintechs podem se beneficiar da redefinição arquitetural.
Vitalik Buterin defende privacidade em blockchain durante visita ao Brasil: “é um direito humano fundamental”

O cofundador da Ethereum, Vitalik Buterin, esteve no Brasil e participou do ETH Latam São Paulo, um dos principais eventos de tecnologia blockchain da América Latina.
Durante sua palestra, Buterin afirmou que a privacidade é um direito humano fundamental e defendeu que as redes blockchain devem integrá-la como função essencial, não como um recurso opcional.
Segundo Buterin, a tecnologia blockchain já está madura o suficiente para oferecer transações privadas sem comprometer a descentralização.
Ele destacou que a privacidade é necessária para “viabilizar mecanismos básicos da sociedade” e deve ser tratada como pilar ético e técnico da Web3.
“A privacidade é necessária para o funcionamento saudável das relações sociais e econômicas. É um direito humano fundamental”, afirmou Vitalik durante sua apresentação.
Apesar dos avanços, o desenvolvedor reconheceu que o uso de ferramentas de privacidade ainda é complexo para o usuário comum. Por isso, o próximo passo da comunidade Ethereum é tornar soluções privadas acessíveis e integradas ao fluxo padrão das transações blockchain.
Vitalik comenta o DREX e o desafio da privacidade institucional
Durante sua fala, Buterin também comentou sobre o projeto DREX — a moeda digital do Banco Central do Brasil (BCB).
Ele observou que a tecnologia já permitiria pagamentos privados, mas que o desafio parece ser mais regulatório do que técnico.
Segundo ele, é importante entender se as exigências do Banco Central refletem uma questão de maturidade das soluções ou se há limitações fundamentais nas propriedades de privacidade adotadas.
A análise de Buterin reforça um ponto crítico: os bancos centrais enfrentam o dilema entre compliance e privacidade, especialmente ao tentar conciliar rastreabilidade e proteção de dados dos usuários em um ambiente regulado.
Ferramentas que impulsionam a privacidade na Ethereum
Vitalik citou projetos como Aztec Protocol, Railgun e Privacy Pools como exemplos de ferramentas que estão evoluindo para trazer confidencialidade às transações em redes públicas.
Esses protocolos exploram zero-knowledge proofs (ZKPs) e outras tecnologias que permitem validar transações sem expor dados sensíveis, um avanço essencial para o futuro da privacidade em DeFi e Web3.
Para o ecossistema brasileiro, essa tendência dialoga diretamente com a tokenização de ativos e o DREX, que também buscam formas seguras de operar dados e valores em blockchain.
Impactos para o Brasil e o ecossistema cripto
A visita de Vitalik Buterin ao Brasil ocorre em um momento em que o país discute privacidade, compliance e inovação em blockchain, especialmente após o Banco Central anunciar mudanças na arquitetura do DREX.
As falas de Vitalik reforçam a importância de equilibrar regulação e descentralização, além de destacar oportunidades para desenvolvedores brasileiros criarem soluções voltadas à usabilidade, privacidade e autocustódia.
Essa visão posiciona o Brasil como um dos principais polos de inovação em blockchain da América Latina, com potencial de atrair projetos focados em segurança e transparência digital.
Tether transfere US$ 100 milhões em Bitcoin para sua carteira de reservas

A Tether Limited, emissora da stablecoin USDT, realizou nesta semana uma transferência de aproximadamente US$ 100 milhões em Bitcoin (BTC) para uma de suas carteiras de reserva, segundo dados on-chain reportados pela The Block.
O movimento faz parte da estratégia contínua da Tether de diversificar e fortalecer suas reservas, que atualmente incluem títulos do Tesouro dos EUA, ouro e Bitcoin.
A empresa tem aumentado gradualmente sua exposição a BTC desde 2023, como forma de reforçar a liquidez e proteger-se contra riscos inflacionários e cambiais.
Apesar disso, essas movimentações chamam atenção por causa das recorrentes discussões sobre transparência da Tether — especialmente no que diz respeito à composição exata das reservas que lastreiam o USDT, a maior stablecoin do mundo em valor de mercado.
Investidores e analistas costumam acompanhar de perto essas operações de “tesouraria cripto” porque elas podem impactar o equilíbrio de liquidez no mercado e influenciar a volatilidade de curto prazo do Bitcoin.
De acordo com o relatório trimestral mais recente da empresa, cerca de 8,6% das reservas da Tether já estão alocadas em Bitcoin, consolidando o ativo como um dos pilares do seu portfólio de reserva.
Tokens de Inteligência Artificial mostram resiliência no mercado cripto

Source: Decrypt
Enquanto a maior parte do mercado cripto registrou quedas acentuadas, ativos ligados à inteligência artificial (AI) conseguiram se destacar com desempenho acima da média.
Segundo dados da CoinDesk, tokens como Render (RNDR), Fetch.ai (FET), SingularityNET (AGIX) e Akash Network (AKT) apresentaram menor volatilidade e até leves altas semanais, contrariando o movimento de correção visto nas principais criptomoedas.
Essa resiliência dos tokens de IA mostra que investidores continuam interessados em narrativas tecnológicas com aplicação prática, especialmente em projetos que unem blockchain, computação descentralizada e inteligência artificial.
A convergência entre essas áreas está criando novas oportunidades de mercado, como processamento distribuído de dados e marketplaces de modelos de IA — temas que vêm atraindo desenvolvedores e capital de risco.
Além disso, o desempenho positivo de projetos temáticos reforça que o mercado cripto não se move de forma homogênea.
Mesmo em períodos de queda, nichos com utilidade real ou forte storytelling tecnológico tendem a manter o interesse do investidor.
Isso evidencia uma maturidade crescente: o capital começa a se concentrar em segmentos com valor fundamental, e não apenas em especulação de curto prazo.
O que essa tendência indica
A performance diferenciada dos tokens de IA sugere que a diversificação temática dentro do mercado cripto pode se tornar uma estratégia mais eficaz.
Enquanto o Bitcoin e as principais altcoins enfrentam pressão macroeconômica, projetos de nicho com inovação tecnológica podem continuar crescendo de forma independente — sinalizando que o setor está evoluindo para um ecossistema mais segmentado e sofisticado.
Dogecoin (DOGE) em foco: saída de hodlers e suporte técnico em risco

A Dogecoin (DOGE) voltou aos holofotes após dados on-chain indicarem uma mudança significativa entre os detentores de longo prazo.
Segundo a ZyCrypto, o indicador Hodler Net Position Change — que rastreia o saldo líquido de moedas em carteiras antigas — ficou negativo em 31 de outubro, sinalizando que investidores veteranos estão reduzindo suas posições.
No total, 22 milhões de DOGE foram movidos para fora de carteiras antigas, enquanto apenas 8,2 milhões entraram em novas posições. Esse desequilíbrio sugere realização de lucros e redistribuição de oferta, o que pode gerar pressão vendedora no curto prazo.
No gráfico, a Dogecoin luta para manter o suporte em US$ 0,18, nível técnico crucial para evitar novas quedas. Se romper esse patamar, analistas alertam para uma possível correção até US$ 0,175, zona de suporte secundário.
Apesar disso, o volume de negociação e o crescimento de endereços ativos indicam que traders de curto prazo estão tentando sustentar o preço e apostando em um repique caso o suporte se mantenha firme.